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OPOSIÇÃO VÊ PERSEGUIÇÃO POLÍTICA EM DECISÃO DE ALEXANDRE DE MORAES CONTRA MALAFAIA

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O pastor Silas Malafaia foi incluído pelo ministro Alexandre de Moraes no inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro, medida que provocou forte reação entre parlamentares e juristas em todo o país. Para eles, a decisão representa um ato de intimidação política e um preocupante avanço da interferência judicial sobre a liberdade de expressão.

Críticos da medida apontam que não há provas concretas que liguem Malafaia a atos golpistas ou tentativas de obstrução de investigações. O que existe, segundo eles, são apenas manifestações públicas do pastor com críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo federal, algo que estaria dentro do campo da livre opinião garantida pela Constituição.

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Juristas também avaliam que a inclusão de Malafaia no inquérito abre um precedente perigoso, uma vez que declarações políticas, ainda que duras, não configuram crime. A preocupação é de que o Judiciário esteja se colocando em um espaço de perseguição ideológica, quando deveria atuar de forma imparcial e dentro dos limites legais.

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Entre os parlamentares, a reação foi imediata. Deputados e senadores de oposição classificaram a decisão de Moraes como um atentado à democracia, defendendo que divergências de pensamento não podem ser tratadas como ameaça ao Estado. O episódio deve acirrar ainda mais os embates entre o Congresso Nacional e o STF, ampliando a tensão no cenário político brasileiro.

Por: João Bosco

Foto: Wikipédia

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