"EM TEMPO REAL" - POR: JOÃO BOSCO

• ORÇAMENTO 2026 - UMA MANOBRA DO GOVERNO.

• A CHEGADA DE TITE NO CRUZEIRO - O QUE ESPERAR?

• VARGINHA, ECONOMIA E LIDERANÇA.

• MADURO PRONTO PARA CAIR

• PL DA DOSIMETRIA E OS BOBOS DO SENADO

  1 - ORÇAMENTO 2026 - UMA MANOBRA DO GOVERNO

  Quando afirmamos que o povo brasileiro é extremamente passivo, não é à toa, pois o governo, em ano eleitoral, usa mais uma vez de sua expertise para atrair partidos e políticos visando à reeleição em 2026; a prova disso é a fatia do orçamento destinada a recursos parlamentares, uma bagatela de R$ 61 bilhões, gerando um superávit desafiador de R$ 34,5 bilhões para fechar as contas no próximo ano, e questiona-se qual será a qualidade da aplicação desses recursos e o seu controle, sendo um ano eleitoral — o exagero é uma forma de troca de moedas por apoio político, e, como todos querem se reeleger, eis a manobra.

  2 - A CHEGADA DE TITE AO CRUZEIRO

  Os cruzeirenses tinham conhecimento da saída de Leonardo Jardim logo após a eliminação na Copa do Brasil, uma vez que o time celeste jogou um futebol além do esperado em 2025, considerando sua situação financeira anteriormente lastimável — cenário transformado por Pedro Lourenço, o salvador da Toca, que deu uma nova cara ao Cruzeiro, embora o que ninguém esperava fosse a chegada de Tite, cujo impacto na Toca da Raposa gera expectativas: mantendo as características que o consagraram, é provável que o Cruzeiro adote uma postura mais retranqueira, diferente do futebol praticado sob o comando de Jardim, e, como ele já está contratado, resta apenas aguardar.

  3 - VARGINHA, ECONOMIA E LIDERANÇA

  A Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio) divulgou um estudo aprofundado sobre a economia e a estrutura da cidade de Varginha, no Sul de Minas. Os dados, consolidados a partir de 2021 — quando o PIB municipal atingiu R$ 8,09 bilhões, segundo a Fundação João Pinheiro —, revelam uma trajetória robusta de crescimento: entre 2022 e 2024, durante a administração de Verdi Lúcio Melo, o crescimento acumulado foi de 7,30%, de acordo com a RAIS, enquanto o CAGED registrou 48.080 empregos formais até setembro de 2024, com 52,92% das admissões concentradas no setor de serviços e 24,20% no comércio. Já em 2025, sob a gestão de Leonardo Ciacci, os números do DREI (registros empresariais) mostram um saldo líquido positivo de 1.588 novos empregos até outubro, resultante de 3.991 aberturas e 2.403 encerramentos de vagas. Diante desse cenário dinâmico e dos fundamentos econômicos sólidos, é indiscutível que Varginha está mais do que preparada para decolar; a atual administração projeta, para 2026, um ano de expressivo crescimento e desenvolvimento sustentado.

• 4 - MADURO PRONTO PARA CAIR

  Há 13 anos o mundo assiste aos atos desumanos do chavismo promovido por Nicolás Maduro, cujo regime ditatorial tem como prática espancar, matar e tirar a Venezuela dos venezuelanos, elegendo-se e reelegendo-se por meio de manejos insustentáveis para se perpetuar no poder — contudo, se antes Maduro levava uma vida de todo-poderoso, agora ele está conhecendo o verdadeiro "todo-poderoso", Donald Trump, e seus dias parecem estar contados, de modo que o mundo poderá em breve livrar-se de um dos maiores déspotas sanguinários da história da América do Sul, pois a hora está chegando, sendo agora apenas uma questão de muito pouco tempo.

• 5 - PL DA DOSIMETRIA EOS BOBOS DO SENADO

  Esta semana o Senado Federal aprovou, após manobras regimentais, o PL da Dosimetria, fato que foi amplamente celebrado por políticos e pela sociedade civil, os quais, entretanto, se esqueceram de considerar a oposição existente; nesse sentido, Luiz Inácio Lula da Silva, já em campanha política para 2026, posicionou-se firmemente e afirmou que irá vetar a proposta integralmente — contudo, seguindo o rito regimental, o projeto retornará ao Congresso Nacional para a apreciação do veto presidencial, etapa em que, teoricamente, há votos suficientes para derrubá-lo; no entanto, o caminho esbarrará inevitavelmente no Supremo Tribunal Federal, pois, uma vez ajuizada a questão, não restam dúvidas de que o projeto fatalmente morrerá na praia.