HADDAD NÃO CONVERTE REUNIÕES EM RESULTADOS - E A DESCULPA É SEMPRE A MESMA
- jbcomunicacoes100
- há 19 horas
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Circula nas redes sociais a narrativa de que o cancelamento da reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, teria sido motivado por declarações de Eduardo Bolsonaro. No entanto, atribuir tal peso político a um parlamentar sem influência direta sobre o governo americano é, no mínimo, uma tentativa desesperada de desviar o foco do verdadeiro problema: a incapacidade do Ministro da Fazenda em consolidar relações econômicas sólidas e agendas internacionais consistentes.

A realidade é que Eduardo Bolsonaro não tem poder para interferir em negociações diplomáticas ou econômicas de alto nível. O cancelamento do encontro reflete, muito mais, a falta de credibilidade e preparo do ministro brasileiro, que insiste em culpar terceiros por seus próprios fracassos. Essa estratégia de transferir responsabilidades para os Bolsonaros já se tornou um padrão recorrente do governo, sempre que suas falhas ficam evidentes.

Enquanto isso, o setor produtivo e a população exigem ações concretas — como controle da inflação, redução da carga tributária e atração de investimentos —, mas o que veem é um ministro mais preocupado em criar bodes expiatórios do que em apresentar resultados. A insistência nesse discurso vitimista só reforça a percepção de que o governo prefere o confronto político à gestão competente.

Se Haddad deseja ser levado a sério, precisa abandonar as narrativas convenientes e assumir as rédeas da economia. Empresários e trabalhadores já estão cansados de justificativas esfarrapadas; o momento exige responsabilidade e liderança, não acusações infundadas. O Brasil merece um ministro à altura dos desafios, não um gestor que transforma cada derrota em oportunidade para ataques ideológicos.
Por: João Bosco
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