DILÚVIO COMPROMETE JOGO ENTRE VITÓRIA E CRUZEIRO NO POLO AQUÁTICO EM SALVADOR
- jbcomunicacoes100
- há 1 dia
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Vitória e Cruzeiro protagonizaram um jogo atípico na noite desta quarta-feira (12), em Salvador, sob uma intensa chuva que transformou o gramado do Barradão em um palco encharcado. As condições climáticas foram tão extremas que a prática do futebol tornou-se praticamente inviável. Como destacou o meia Villalba em entrevista após o apito final: “É impossível jogar assim. É impossível! O campo tinha muita água. Então, na questão de querer tentar jogar, é impossível. Tínhamos que tentar jogar longo e tentar ganhar a segunda bola”.
A situação do gramado não só comprometeu o espetáculo como também colocou em risco a integridade física dos atletas. O caso mais grave foi a lesão do lateral-direito Jemerson, do Vitória, que sofreu uma fratura no tornozelo durante o confronto. A contusão reacendeu críticas à condução da partida por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Muitos apontam que, diante das condições visivelmente inadequadas, o jogo deveria ter sido suspenso — ou sequer iniciado. A decisão de manter a partida foi considerada por muitos uma demonstração de total irresponsabilidade por parte dos representantes da entidade, que possuíam autoridade para interromper o duelo.
O placar de 0 a 0 refletiu a dificuldade das equipes em desenvolver qualquer jogada estruturada. O empate foi ruim para ambos os lados: o Vitória segue lutando para se distanciar da zona de rebaixamento, enquanto o Cruzeiro perdeu a chance de assumir a liderança provisória do campeonato. O episódio reacende o debate sobre os protocolos da CBF em relação às condições climáticas e a segurança dos jogadores em campo.
Por: João Bosco
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