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OS DESCONTOS INDEVIDOS NA FOLHA DOS BENEFICIÁRIOS DO INSS ATINGE MAIS DE 700 MIL PESSOAS


A fraude do INSS é de conhecimento do governo desde o primeiro semestre de 2024. Segundo a Controladoria-Geral da União, foram realizadas 742..389 reclamações referente aos descontos indevidos na folha dos beneficiários. Há registros de irregularidades desde 2018, onde os desvios podem chegar a um montante superior a R$ 6 bilhões com envolvimento superior a 24 associações.


Em MInas Gerais, a Defensoria Pública do Estado, ajuizou uma Ação Civil Pública, solicitando o bloqueio de R$ 66 milhões entre bens e recursos da Associação Círculo Nacional de Assitência dos Aposentados e Pensionistas, uma das envolvidas no escândalo.


A "Operação Sem Desconto", como foi denominada pela Polícia Federal, resultou na demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Mas como fica a situação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, já que tinha conhecimento da fraude há mais de seis meses?


Estão envolvidos no esquema:


Geovani Batista Speiker, diretor substituto de benefícios e relacionamento com cidadão (afastado);

Alessandro Antonio Stefanutto, presidente do INSS (afastado);

André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de benefícios e relacionamento com o cidadão;

Jucimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de pagamento de benefícios (afastado);

Virgílio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho, Procurador-Geral da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS (afastado).


A Controladoria-Geral da União detectou que as entidades envolvidas "não tinham condições operacionais para prestarem os serviços oferecidos", muito menos estrutura.


Todas as transações detectadas não tinham o ACT (Acordo de Cooperação Técnica), autorizado pelo beneficiário junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é uma permissão e realização dos descontos direto na folha de pagamentos.


Por outro lado, onde o governo irá buscar recursos para cobrir os rombos causado pelos seus pimpolhos?


Os deputados de oposição estão correndo atrás de adesões para uma CPMI com mínimo de 171 assinaturas e 27 senadores. Na noite desta segunda-feira (28), já haviam conseguido mais de 150 assinaturas. Mesmo com o alcance das 171 assinaturas, a instalação da CPI cabe ao presidente da Casa, HUgo Motta.




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