CRUZEIRO VENCE BAHIA DE VIRADA E VOLTA À VICE-LIDERANÇA DO BRASILEIRO
- jbcomunicacoes100
- 16 de set.
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O Cruzeiro foi a Salvador enfrentar o invicto Bahia na Arena Fonte Nova, na noite desta segunda-feira (15), pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em um jogo de seis pontos, já que o Bahia também está na briga pelas primeiras posições, a partida foi bastante movimentada na etapa inicial, mas sem gols.
Na etapa final, Bahia e Cruzeiro proporcionaram um grande espetáculo aos presentes e aos torcedores que acompanhavam pela televisão. Aos 20 minutos, Jean Lucas, que foi convocado por Ancelotti na última partida do Brasil nas eliminatórias, fez um golaço de fora da área, abrindo o placar. A partir daí, o Cruzeiro passou a pressionar. Em jogada individual, aos 31 minutos, Matheus Pereira deu uma caneta em Acevedo dentro da área e chutou na trave; no rebote, Sinisterra marcou o gol de empate da Raposa e o seu primeiro gol com a camisa celeste.

Mas o Cruzeiro queria mais. Já dominando a partida, em uma cobrança curta de falta, Gabigol, que entrou no segundo tempo, acertou um chute colocado no ângulo, virando o jogo aos 40 minutos. A equipe mineira não perde fora de casa desde abril pelo Campeonato Brasileiro e, com a vitória, voltou à vice-liderança.

O jogo, no entanto, poderia ter sido ainda melhor, não fosse a péssima atuação do árbitro Flávio Rodrigues de Souza e do árbitro do VAR, Thiago Duarte Peixoto. Flávio, logo no início do jogo, em um contra-ataque cruzeirense, deixou de marcar uma falta clara em Kaio Jorge, que foi atingido no tornozelo, e, logo em seguida, um pênalti claro também no mesmo jogador, atingido no mesmo tornozelo. O jogo correu solto, e, logo nos primeiros minutos de partida, o Sr. Flávio Rodrigues de Souza, estranhamente, aplicou um cartão amarelo em Fabrício Bruno sem que houvesse uma infração que justificasse a advertência. Logo ali, todos já perceberam que haveria mais um "jogador" em campo. Mais uma lástima da arbitragem brasileira.

A vitória em Salvador consolida o momento positivo do Cruzeiro, que vem demonstrando uma resiliência admirável sob o comando técnico de Leonardo Jardim A equipe mostrou personalidade para buscar a virada em um ambiente hostil e contra um adversário direto, provando que possui um banco de qualidade com entradas decisivas, como a de Gabigol. Esse espírito combativo será um trunfo inestimável na reta final do campeonato.

O primeiro gol de Sinisterra com a camisa celeste é um alívio e um sinal de que o investimento no atacante começa a dar retorno. Sua capacidade de se posicionar para finalizar jogadas de rebote é uma característica que o clube esperava explorar. Sua integração ao elenco, somada ao momento de forma de artilheiros como Gabigol e Kaio Jorge, criam um setor ofensivo multifacetado e perigoso para qualquer defesa.
Em contrapartida, a arbitragem segue sendo uma sombra sobre a competição. Erros graves como os visto na Fonte Nova não podem ser tratados como mera fatalidade; eles impactam diretamente a classificação e o mérito esportivo. A falha do VAR, que existe justamente para corrigir lances flagrantes como o pênalti não marcado, é ainda mais preocupante e gera uma desconfiança generalizada no sistema.
Por: João Bosco
Foto: Letícia Martins/E.C.Bahia










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