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"CRISE INSTITUCIONAL E ATITUDES ESCUSAS" - ESTE É O RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA


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A política brasileira vive um momento de profundo desgaste institucional, agravado pela conduta de lideranças como Davi Alcolumbre, presidente do Senado, e Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados. Ambos têm se comportado como verdadeiros guardiões do sistema, blindando ministros, abafando investigações e ignorando clamores legítimos da sociedade. A mais recente demonstração dessa postura foi o posicionamento de Alcolumbre, que se recusou a pautar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, mesmo diante de forte pressão popular e da oposição no Congresso. Essa atitude revela, no mínimo, um descompromisso com a independência dos poderes e com o papel fiscalizador que o Senado deveria exercer.

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Hugo Motta, por sua vez, segue fortalecendo seu poder nos bastidores da Câmara, assumindo uma postura de controle absoluto sobre pautas sensíveis, como o caso das fraudes no INSS, que até hoje não avançam devido à sua resistência em colocar o tema em debate. Sua atuação tem sido marcada por articulações com membros do Executivo e ministros do Supremo Tribunal Federal, o que levanta sérias suspeitas sobre suas reais intenções. O presidente da Casa age como se estivesse acima do bem e do mal, desrespeitando o papel do parlamento e sufocando a transparência que deveria nortear o debate público.

Essa blindagem sistemática, orquestrada por Alcolumbre e Motta, tem consequências diretas na vida do cidadão comum. Ao transformarem o Congresso em uma muralha de proteção aos interesses do governo e de grupos específicos do Judiciário, ignoram os problemas reais do país, como o desemprego, a insegurança jurídica e o enfraquecimento da democracia. A omissão frente aos pedidos da sociedade e o descaso com a opinião pública reforçam a descrença da população nas instituições e alimentam a polarização política.

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O povo brasileiro já entendeu que não há boa vontade em ouvir a sociedade quando os interesses políticos falam mais alto. A pergunta que ecoa nas ruas e nos bastidores de Brasília é clara: por que tanto medo da transparência? A resposta talvez esteja nos acordos velados que protegem interesses próprios em detrimento do bem coletivo. Se Davi Alcolumbre e Hugo Motta querem ser lembrados pela história como homens públicos comprometidos, precisam urgentemente rever suas condutas e recolocar o parlamento a serviço da nação, e não da conveniência política.

Por: João Bosco

Foto: Câmara dos Deputados

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