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BRASIL PERDE PARA A CATIMBA E PARA A ALTITUDE NA SUA ÚLTIMA PARTICIPAÇÃO NAS ELIMINATÓRIAS PARA 2026


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Na noite desta terça-feira (9), o Brasil encerrou sua participação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 com uma derrota por 1 a 0 para a Bolívia, ficando com a 5ª colocação.

Sem tirar a responsabilidade da diretoria da CBF pelo desempenho geral que levou a essa 5ª posição, o que se viu em El Alto foi inaceitável para uma partida de nível internacional. A postura da equipe e da organização boliviana foi lamentável, com táticas de antijogo, simulações de contusão e a inacreditável prática de esvaziar as bolas para interromper o ritmo da partida. Tais artimanhas, típicas de campeonatos amadores, mancham o espírito esportivo e desrespeitam os milhões de torcedores que esperam por um espetáculo de futebol.

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É compreensível que a Bolívia, necessitando desesperadamente da vitória para se manter com chances na repescagem, adotasse uma postura defensiva após marcar o gol. No entanto, a opção pelo jogo sujo e pela interrupção sistemática, em vez da disputa leal, é uma crítica severa à sua mentalidade futebolística. Essa conduta transforma o esporte em um mero exercício de resultados, esvaziando-o de seu valor competitivo e artístico, e merece ser veementemente repudiada por todas as entidades dirigentes.

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Do lado brasileiro, já classificado, o técnico Carlo Ancelotti optou por um experimento arriscado, testando jogadores inexperientes e dando pouca importância à colocação final na tabela. Embora a classificação já estivesse garantida, a derrota e o desempenho insípido da equipe preocupam, pois times campeões são construídos com base em cultura competitiva e hábitos vencedores, independentemente do contexto da partida. A histórica campanha de 2002, que começou de forma turbulenta e terminou em pentacampeonato, serve mais como uma exceção gloriosa do que como uma regra a ser seguida. A confiança cega em um "milagre" similar pode ser um perigoso pretexto para mascarar problemas estruturais que precisam ser urgentemente resolvidos.

Por: João Bosco

Foto: CBF


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