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TRUMP ANUNCIA BLOQUEIO NAVAL TOTAL À VENEZUELA E MADURO ACUSA ROUBO

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta terça-feira (16) um bloqueio naval total contra a Venezuela. A medida proíbe a navegação de todos os petroleiros sancionados que se destinem ao país ou dele saiam, e impede que navios estrangeiros realizem viagens comerciais com portos venezuelanos. O objetivo declarado é intensificar a pressão econômica e política para encurralar o governo do presidente Nicolás Maduro, forçando sua saída do poder.

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Para justificar a ação, Trump classificou o regime de Maduro como uma "organização terrorista internacional", acusando-o de minar a estabilidade hemisférica e violar sistematicamente os direitos humanos. Esta retórica marca uma escalada significativa na ofensiva diplomática e econômica norte-americana, que já mantém um amplo leque de sanções individuais e setoriais contra o país sul-americano, visando principalmente sua indústria petrolífera, vital para a economia nacional.

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Nicolás Maduro reagiu imediatamente, denunciando a medida como um ato de agressão imperialista. "O presidente dos Estados Unidos pretende impor de maneira absolutamente irracional um suposto bloqueio naval militar à Venezuela com o objetivo de roubar as riquezas que pertencem à nossa Pátria", afirmou. Sua resposta enquadra o bloqueio como mais uma tentativa de Washington de se apropriar ilegitimamente dos recursos naturais venezuelanos.

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Esta decisão ocorre em um contexto de tensão recente. Apenas uma semana antes, no dia 10 de dezembro, o governo Trump havia ordenado a apreensão de um navio-tanque que acabara de deixar a Venezuela carregado de petróleo, confiscando tanto a embarcação quanto a carga. Maduro classificou o episódio como um "roubo descarado", e o novo bloqueio naval é visto como a radicalização dessa mesma estratégia, que busca estrangular economicamente o país e isolar seu governo internacionalmente, elevando as apostas em um conflito que permanece sem solução à vista.

Por: João Bosco

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