REUNIÃO DO CONSELHO DO PALMEIRAS TERMINA EM CRISE, MAS O ORÇAMENTO PARA 2026 FOI APROVADO
- jbcomunicacoes100
- há 6 horas
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Na última quarta-feira (17), a reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras, que tinha como pauta principal a aprovação do orçamento para a temporada de 2026, foi palco de um acirrado confronto. O conselheiro José Corona Netto pediu a palavra e fez duras críticas à gestão da presidente Leila Pereira. Ele apontou o rendimento abaixo do esperado do time, que terminou o ano sem títulos e com três vice-campeonatos, além de questionar os altos valores de contratações que, em sua avaliação, não se justificaram.

Para apimentar ainda mais o debate, Corona declarou que Leila "não entende nada de futebol" e criticou o trabalho do diretor de futebol Anderson Barros. Ao final de sua fala, o conselheiro deixou a sala de reuniões, não permanecendo para ouvir a resposta da diretoria. Leila Pereira, então, tomou a palavra e rebateu veementemente as acusações, referindo-se a Corona como "covarde" por sair sem ouvir a réplica e ameaçando processá-lo judicialmente por suas declarações.

Em sua defesa, a presidente afirmou estar à frente da gestão "mais vitoriosa" da história do clube, relembrando as graves dificuldades financeiras pelas quais o Palmeiras passava antes da parceria com a Crefisa, empresa de seu controle. "A Crefisa tem 60 anos. A Crefisa veio para o Palmeiras quando o Palmeiras estava quebrado. O Palmeiras não tinha dinheiro para absolutamente nada", destacou. Ela também reforçou sua legitimidade, afirmando: "Estou aqui porque fui eleita pelos conselheiros e pelos associados do clube".

O clima já acirrado atingiu um novo patamar quando a possibilidade de um terceiro mandato para Leila foi mencionada. Corona classificou a ideia como "tentativa de golpe". Ao se pronunciar sobre o tema, a presidente rebateu: "Esse assunto não foi iniciado por mim, foi iniciado por alguns conselheiros que estão aqui; agradeço a confiança de cada um de vocês". Ela completou, confrontando as críticas: "Vi algumas entrevistas absurdas, ridículas, dizendo que isso seria golpe. Nosso estatuto prevê a possibilidade de ser alterado. Alteramos várias vezes, na gestão do Galiotte, umas duas, três vezes, ninguém falou em golpe".
Por: João Bosco










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