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Reprovação ao governo Lula atinge 50% após polêmica com operação no Rio, aponta Quaest

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Um recente levantamento do instituto Quaest, realizado entre os dias 6 e 9 de novembro e divulgado nesta quarta-feira (12), indica uma deterioração na avaliação do governo, com sua taxa de reprovação alcançando a marca de 50%. Esse movimento de opinião pública é atribuído por analistas ao intenso debate público gerado pela atuação das forças de segurança em operações contra o narcotráfico no Rio de Janeiro, que reacenderam discussões sobre métodos, legalidade e impacto social.

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A credibilidade da tendência é reforçada pela convergência de dados com outro estudo, este do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado um dia antes. A confirmação cruzada entre duas fontes metodologicamente distintas sugere que essa química não é um evento isolado, mas sim um reflexo consistente de um momento de inflexão no humor do eleitorado. A percepção de desgaste parece ganhar corpo em um segmento significativo da população.

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A sequência de pesquisas adversas projeta um cenário de complexidade crescente para a gestão federal, que se vê confrontada com a necessidade de recompor sua base de apoio e rearticular sua narrativa. O momento exige uma estratégia de comunicação clara e ações concretas para enfrentar a erosão de confiança, que passa a representar um obstáculo substantivo para a governabilidade e a consecução da agenda política.

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Este contexto coloca em evidência a sensibilidade da opinião pública a eventos de grande repercussão e a forma como são geridos pela liderança do Executivo. O governo é agora desafiado a demonstrar eficácia na resposta a crises, equilíbrio na aplicação da lei e capacidade de dialogar com uma sociedade que demonstra, pelos números, um aumento na insatisfação. Os próximos movimentos da administração serão decisivos para reverter ou consolidar essa trajetória.

Por: João Bosco

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