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Operação no Complexo do Alemão deixa 22 mortos e 81 presos em confronto com facções

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Em uma megaoperação realizada na manhã desta terça-feira (28), as forças de segurança do Rio de Janeiro mobilizaram 2.500 policiais civis e militares no Complexo do Alemão e adjacências, resultando em 22 mortos - incluindo dois policiais civis - e 81 presos. O confronto, considerado um dos maiores do ano, também resultou na apreensão de 42 fuzis e nove motos utilizadas pelo crime organizado. A ação faz parte de uma estratégia integrada para combater a expansão territorial de facções criminosas no estado.

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Entre os agentes mortos estão Marcos Vinícius, conhecido como "Máskara" da 53ª DP (Mesquita), e o investigador Rodrigo da 39ª DP (Pavuna). A morte dos dois policiais, que atuavam nas investidas mais críticas do confronto, evidenciam os riscos enfrentados pelos profissionais de segurança pública em operações desta magnitude. As equipes tiveram que adotar táticas especiais para resgatar os corpos dos agentes sob intenso tiroteio.

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A operação foi planejada para atingir as lideranças do tráfico que controlam o conjunto de 26 comunidades que formam os complexos do Alemão e da Penha, áreas historicamente dominadas por facções. Segundo informações da Secretaria de Segurança, o objetivo estratégico era impedir a articulação de criminosos do Rio com organizações de outros estados, rompendo alianças que fortalecem o poderio bélico e a capacidade de expansão territorial desses grupos.

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O saldo da operação, ainda em andamento, reflete tanto o sucesso na desarticulação de parte do aparato logístico do crime - com a significativa apreensão de armamentos - quanto a violência intrínseca a esses confrontos. As forças de segurança mantêm efetivo reforçado na região para evitar retaliações e consolidar os resultados alcançados, enquanto as investigações continuam para identificar e capturar outros alvos de alto risco.

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