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Operação de Alta Segurança Transfere Sete Líderes do Narcotráfico para Penitenciária Federal

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Em uma operação de segurança de grande escala, sete detentos de alta periculosidade, presos durante recente ação contra o narcotráfico no Rio de Janeiro, foram transferidos para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, na manhã desta quarta-feira (12). O complexo carcerário, reconhecido por abrigar alguns dos criminosos mais perigosos do país, é destino estratégico para líderes faccionais que continuam a coordenar atividades ilegais mesmo atrás das grades. A ação foi executada com planejamento logístico minucioso, visando neutralizar qualquer tentativa de resgate ou perturbação da ordem por parte de organizações criminosas.

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A transferência contou com um aparato de segurança excepcional, incluindo escoltas terrestres blindadas e o apoio aéreo de três helicópteros da Polícia Militar, que sobrevoaram a rota para monitoramento em tempo real e resposta rápida a eventuais incidentes. Os presos, que estavam anteriormente custodiados no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foram transportados em voo especial, assegurando que a operação transcorresse sem contratempos e longe da exposição midiática. O deslocamento aéreo é uma prática consolidada em casos de transferência de grandes chefes do crime, justamente para evitar emboscadas e garantir máxima discrição.

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Entre os transferidos estão nomes notórios do crime organizado, como Robison Aguiar de Oliveira, conhecido como "Binho do Engenho"; Emerson Brasil, apelidado de "Raro"; e Alex Marques de Melo, o "Léo Serrote". Completam a lista Luiz André Ribeiro Fiuza ("Fiuza"), Avelino Gonçalves Lima ("Alvinho"), Aleksandro Rocha da Silva ("Sam do Caicó") e Anderson Rocha da Silva ("Russão"). Juntos, esses indivíduos acumulam penas que superam 362 anos de prisão, por crimes como homicídio qualificado, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e porte de arma de fogo de uso restrito.

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Em suas redes sociais, o governador Cláudio Castro agradeceu publicamente a decisão judicial e a disponibilidade de vagas no sistema prisional federal, destacando a importância da cooperação entre esferas de governo para o enfrentamento ao crime organizado. A medida é vista como um avanço na política de segurança do estado, pois remove de circulação figuras centrais de facções, reduzindo seu poder de fogo e capacidade de comando, o que pode resultar em um cenário de maior controle e menor violência nos presídios fluminenses. Por: João Bosco

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