OPERAÇÃO APREENDE MAIS DE 400 KG DE CARNE CLANDESTINA EM VARGINHA ANTES DO NATAL
- jbcomunicacoes100
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Mais de 400 kg de carne sem comprovação de origem foram apreendidos nesta sexta-feira (12) em 12 estabelecimentos da cidade de Varginha (MG). A inspeção foi realizada após denúncias de abate clandestino, prática ilegal que ameaça a saúde pública e a segurança alimentar dos consumidores.

O Serviço de Inspeção Municipal de Varginha (SIM) realizou uma inspeção em vários estabelecimentos da cidade. Amanda Marques, coordenadora de serviços de Inspeção Municipal de Varginha, explicou o processo de fiscalização em entrevista à EPTV. "Toda a carne que é abatida em condições irregulares é considerada clandestina. Como nós estamos no período natalino, a procura por leitoas aumenta e não há estabelecimento aqui na nossa região autorizado para o abate de leitoas. Essas leitoas que foram apreendidas não tinham carimbo de inspeção, nem rotulagem, não havendo identificação da origem desses animais. A gente não sabe onde eles foram abatidos", afirmou a coordenadora.

O risco de transmissão de doenças graves por meio do consumo de carne de origem clandestina é significativo, pois o consumidor desconhece as condições sanitárias dos animais e dos locais onde foram abatidos. Essas instalações irregulares frequentemente operam sem os controles higiênicos e veterinários obrigatórios, tornando-se focos potenciais de contaminação por bactérias, vírus e parasitas perigosos para a saúde humana. A fiscalização, portanto, atua como uma barreira essencial para proteger a população.

A operação reforça a necessidade de atenção redobrada por parte dos consumidores, especialmente em períodos de alta demanda como o Natal. A orientação é sempre adquirir produtos de origem animal em estabelecimentos licenciados e exigir a presença do carimbo oficial do serviço de inspeção (federal, estadual ou municipal) na embalagem ou no produto. Esta é a principal garantia de que o alimento passou por todos os controles sanitários necessários. A Prefeitura de Varginha informou que as investigações continuam para rastrear a cadeia de distribuição e que os estabelecimentos flagrados serão penalizados conforme a legislação vigente.
Por: João Bosco
Foto: Prefeitura Municipal










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