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O GOVERNO VETOU E A BANCADA PETISTA IRÁ MANTER O VETO DO AUMENTO DE DEPUTADOS DE 513 PARA 531

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A bancada petista recuou, e a proposta de aumento do número de deputados federais perdeu força no Senado. O projeto, que elevaria o total de cadeiras na Câmara de 513 para 531, foi aprovado pelo Congresso Nacional em junho, beneficiando sete estados. Uma pesquisa do instituto Datafolha, no entanto, constatou que 76% da população rejeita o aumento de parlamentares. Mesmo assim, a proposta foi aprovada no Senado com o mínimo de 41 votos, mas a medida foi subsequentemente vetada pelo presidente da República.

Diante da repercussão negativa da medida e da forte oposição pública, a bancada do PT decidiu rever sua posição. Inicialmente favorável à expansão, o partido agora declara que irá votar pela manutenção do veto presidencial. O senador Rogério Carvalho (PT-SE), que foi um dos que votaram a favor do aumento, sintetizou a mudança de postura ao afirmar: “Agora a bancada do PT irá votar pela manutenção do veto”. Esse movimento é visto como uma tentativa de se alinhar ao sentimento majoritário.

O recuo petista é um fator decisivo, mas a sustentação do veto depende de uma ampla articulação no Congresso. Para ser mantido e impedir que a proposta se torne lei, o veto precisa ser confirmado pela maioria absoluta dos deputados e senadores em votação secreta. A mudança de posição de um partido com o peso do PT influencia outros blocos partidários que também estão recalculando os riscos e benefícios de apoiar uma medida tão impopular.

O cenário atual coloca em evidência o eterno conflito entre os interesses do Congresso e a vontade da população. Enquanto o aumento do número de deputados é visto por muitos parlamentares como uma necessidade de representatividade para estados que cresceram demographicamente, para o eleitorado a medida soa como um custo adicional insustentável e um benefício à classe política em um momento de austeridade fiscal.

Por: João Bosco

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