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O DIA EM QUE O PLANALTO FOI SILENCIADO PELAS URNAS DO PARLAMENTO

Diante da contundente derrota imposta pelo Congresso Nacional na quarta-feira, 25 de junho, o governo federal viu-se fragilizado e praticamente impotente ante a revogação do decreto que previa o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).


O resultado expressivo — 383 votos favoráveis contra apenas 98 contrários — evidenciou, de forma inquestionável, o grau de insatisfação dos parlamentares. A reação firme da Casa Legislativa configurou uma resposta direta às ameaças proferidas pela ministra Gleisi Hoffmann, ao posicionamento combativo do deputado federal Lindbergh Farias e à condução impositiva e carente de diálogo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.


A votação deixou patente não apenas a debilidade da articulação política do governo, mas também o desgaste provocado por práticas autoritárias de seus principais assessores. O respeito, outrora sustentado por autoridade, cede lugar à resistência crescente, inclusive entre antigos aliados, demonstrando que a base governista no Congresso Nacional já não é tão sólida quanto se imaginava.

Por: João Bosco

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