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MENINGITE C TEM MAIS UMA MORTE CONFIRMADA NO SUL DE MINAS

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Os casos de meningite vêm assustando a Secretaria de Saúde do estado de Minas Gerais. No último dia 30 de novembro, foi registrada mais uma morte por meningite C em Pouso Alegre, onde um bebê de um ano e 11 meses veio a óbito. A Fundação Ezequiel Dias, de Belo Horizonte, confirmou a morte por meio de exames. A criança deu entrada no dia 30 de novembro na UPA e foi transferida para o Hospital Samuel Libânio, mas não resistiu.Itapeva e Extrema somam três mortes em quatro casos. Em Minas Gerais, já foram confirmados 944 casos de meningite do tipo C até novembro, dos quais 113 foram à óbito.

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A meningite, uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, é uma doença de evolução rápida e potencialmente fatal, o que justifica a grande preocupação das autoridades sanitárias. O tipo C, causado pela bactéria Neisseria meningitidis, é particularmente perigoso devido à sua alta letalidade e capacidade de causar surtos. A transmissão ocorre por via respiratória, através de gotículas de saliva, o que a torna uma ameaça em ambientes com aglomerações ou contato próximo prolongado.

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Diante do cenário alarmante, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais intensificou as ações de vigilância epidemiológica e alertou a rede pública para a notificação imediata de casos suspeitos. A principal arma de prevenção, a vacinação, está disponível no Calendário Nacional do SUS, sendo a imunização contra a meningite C oferecida de forma gratuita para crianças aos 3 e 5 meses de idade, com um reforço aos 12 meses. A cobertura vacinal, no entanto, é um desafio constante e precisa ser mantida em altos níveis para conter a circulação da bactéria.

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A situação nas cidades de Itapeva e Extrema, com uma alta taxa de letalidade, acende um alerta vermelho sobre a necessidade de campanhas locais de esclarecimento. Muitos sintomas iniciais da meningite, como febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e vômitos, podem ser confundidos com os de outras doenças comuns, levando a um atraso perigoso na busca por atendimento médico. A população deve ser orientada a procurar uma unidade de saúde imediatamente ao identificar esses sinais, especialmente em crianças pequenas.

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O total de 113 óbitos em 944 casos confirmados no estado revela uma taxa de letalidade significativa, em torno de 12%, um número que demanda ação urgente e coordenada. Além da vacinação, medidas como evitar ambientes muito fechados, manter a higiene das mãos e não compartilhar objetos de uso pessoal são fundamentais para frear a transmissão. O controle efetivo da doença depende, portanto, de um esforço conjunto entre o poder público, garantindo acesso rápido ao diagnóstico e tratamento adequado, e a sociedade, aderindo à prevenção e ficando atenta aos sinais de alarme.

Por: João Bosco


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