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LULA ATACA ADVERSÁRIOS EM MINAS E RECEBE RESPOSTA DURA DE CLEITINHO E ZEMA

Em evento realizado nesta quinta-feira (12) em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou o palanque para defender o senador Rodrigo Pacheco (PSD), seu aliado e favorito à disputa pelo governo de Minas Gerais em 2026. No entanto, o discurso, longe de buscar conciliação, foi marcado por ataques diretos aos adversários políticos no estado.


Sem citar nomes, Lula mirou no senador Cleitinho (Republicanos) e no deputado federal Nikolas Ferreira (PL), que lideram as pesquisas de intenção de voto, ao afirmar que "picaretas com celulares não conseguem competir com Pacheco". O presidente ainda completou: “Minas não merece um Nikolas ou Cleitinho para governador”, provocando forte reação dos alvos das críticas.


Cleitinho não deixou barato. Por meio das redes sociais, respondeu com veemência: “Lava sua boca para falar de mim e do Nikolas. Nem eu, nem o Nikolas temos processo por corrupção.” A resposta também teve eco no Palácio Tiradentes. O governador Romeu Zema (Novo), que tem forte influência no cenário mineiro, saiu em defesa dos parlamentares e criticou o tom desrespeitoso adotado por Lula, classificando a fala como um ataque gratuito à escolha do povo mineiro.


A postura de Lula reflete a crescente preocupação do Planalto com o desempenho de seus aliados em Minas, um estado estratégico e decisivo para qualquer eleição nacional. Apesar da tentativa de emplacar Pacheco como alternativa viável, o presidente enfrenta resistência no estado, onde a direita tem se consolidado com força entre o eleitorado.


A estratégia de desqualificar adversários pode custar caro ao presidente, especialmente em um momento em que sua aprovação vem enfrentando queda e sua base encontra dificuldades de articulação fora dos tradicionais redutos petistas. Ao atacar Cleitinho e Nikolas, Lula corre o risco de reforçar ainda mais a narrativa de que seu governo está desconectado da realidade de Minas Gerais — e de seus eleitores.

Por: João Bosco

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