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Intoxicação por metanol em bebidas deixa mortos e leva PF a investigar rede criminosa

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Até o momento, o quadro de intoxicação e mortes por ingestão de metanol no país é alarmante. No estado de São Paulo, confirma-se um óbito, enquanto outras quatro mortes permanecem sob investigação. Essa situação crítica se estende para além das fronteiras paulistas, refletindo um problema de saúde pública que demanda atenção imediata e rigorosa das autoridades sanitárias.

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A dimensão do problema é evidenciada pelo número total de notificações, que chega a 39 casos de intoxicação, incluindo aqueles já confirmados. O estado de Pernambuco também registra ocorrências preocupantes, com quatro casos de intoxicação por metanol e duas mortes sendo apuradas. Esses dados indicam que o incidente pode não ser isolado, sugerindo uma possível dispersão do produto adulterado em diferentes regiões do Brasil.

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Diante da gravidade dos casos, as investigações foram encaminhadas à Polícia Federal. A suspeita que paira sobre esses eventos é a existência de uma organização criminosa dedicada à adulteração sistemática de bebidas alcoólicas. A prática, que consiste em substituir o etanol pelo metanol – substância altamente tóxica –, configura não apenas uma violação sanitária, mas um crime contra a vida, exigindo uma resposta robusta do aparato de segurança nacional.

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Em uma ação direta para conter o risco, foram apreendidas no estado de São Paulo garrafas de vodca supostamente falsificadas. O foco das autoridades agora é rastrear as distribuidoras de bebidas e seus fluxos financeiros, na expectativa de que as transações monetárias possam levar até os responsáveis pela rede criminosa. Espera-se que essas medidas, somadas à vigilância contínuem, e possam interromper a circulação desses produtos ilegais e evitar novas vítimas.


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