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Duas missionárias de MG morrem de malária contraída em missão humanitária em Ruanda

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Com profundo pesar, informamos o falecimento de Cibele Lisboa Vergani, de 48 anos, e de sua mãe, Lúcia Diva Lisboa, vítimas de malária contraída durante missão humanitária em Ruanda, na África. A confirmação dos óbitos foi divulgada pela Prefeitura de Pouso Alegre (MG), cidade de origem das missionárias, que dedicaram seus últimos dias a atividades de assistência social no continente africano. O caso chama a atenção para os riscos enfrentados por trabalhadores humanitários em regiões endêmicas, onde doenças tropicais representam grave ameaça à saúde.

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Cibele começou a apresentar os primeiros sintomas no dia 8 de novembro, sendo rapidamente internada no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre. A evolução do quadro clínico foi extremamente rápida, resultando em seu falecimento na quarta-feira (12), apesar dos esforços da equipe médica. O diagnóstico de malária foi confirmado através de exames laboratoriais, revelando a mesma causa da morte de sua mãe, que havia sido internada em São Paulo. A agressividade do parasita Plasmodium falciparum, comum na região africana onde estiveram, explica a velocidade fatal da doença.

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A transmissão de malária em Ruanda ocorre de forma endêmica, sendo considerada área de alto risco pela Organização Mundial da Saúde. Embora mãe e filha tenham iniciado o tratamento em unidades de saúde distintas - Cibele em Minas Gerais e Dona Lúcia em São Paulo -, a doença já havia causado complicações irreversíveis em ambos os casos. Especialistas em medicina tropical alertam que o sucesso no tratamento da malária depende crucialmente do diagnóstico precoce e da administração imediata de medicamentos específicos, fatores que não foram suficientes para salvar as duas missionárias.

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O corpo de Cibele foi velado em Pouso Alegre, acompanhado por familiares e amigos que testemunharam sua dedicação ao trabalho missionário. Posteriormente, foi transladado para São Paulo, onde foi sepultado ao lado de sua mãe, unindo-as numa última homenagem. A tragédia evidencia os perigos enfrentados por missionários em regiões com condições sanitárias precárias e serve como alerta sobre a importância de protocolos rigorosos de saúde para viajantes com destino a áreas de risco epidemiológico.

Por: João Bosco

Foto: Redes Sociais


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