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Do explosivo ao drone: polícia prende suspeitos de atacar agências bancárias em Ijaci

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Na última quinta-feira (5), a cidade de Ijaci, localizada no Sul de Minas Gerais, foi alvo de uma ousada investida criminosa, com ataques simultâneos a agências do Siccob e do Bradesco. A ação, caracterizada pelo uso de violência e planejamento, alarmou a população da pacata cidade e mobilizou as forças de segurança da região. Os criminosos utilizaram explosivos para arrombar os cofres e também se valeram de objetos pontiagudos para, estrategicamente, dificultar a abordagem policial, demonstrando um considerável nível de organização para a execução do crime.

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O desfecho do caso ocorreu neste sábado (8), na cidade de Divinópolis, localizada na região central do estado, a aproximadamente 150 km de Ijaci. Em uma operação policial planejada, três suspeitos foram localizados e presos. A apreensão realizada com os indivíduos evidencia a sofisticação do plano: foram encontradas armas de fogo, veículos com chapas clonadas, drones para possível vigilância e uma série de outros materiais especializados para operações ilícitas. A distância entre as cidades sugere que o grupo buscava se refugiar em uma região diferente da do crime para despistar as autoridades.

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A utilização de drones e carros clonados chama a atenção para a modernização dos métodos empregados pelo crime organizado. Esses equipamentos permitem um monitoramento prévio do local e uma fuga mais eficaz, respectivamente, indicando que as táticas vêm se adaptando para contornar a segurança bancária e os protocolos policiais. Esse modus operandi representa um novo desafio para as forças de segurança, que precisam constantemente atualizar suas técnicas de investigação e inteligência para combater a criminalidade de forma eficiente.

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Por fim, a prisão em flagrante e a apreensão do arsenal são vistas como um importante revés para essa organização criminosa. A operação bem-sucedida evidencia a importância do trabalho de inteligência e da cooperação entre as polícias de diferentes regiões. As investigações continuam para apurar a possível participação dos detidos em outros crimes e identificar se integram uma facção mais ampla, buscando desarticular por completo a rede envolvida nesses ataques.

Por: João Bosco

Foto: Polícia Militar/Divulgação

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