CPMI PEDE PRISÃO PREVENTIVA DE 21 ACUSADOS DE FRAUDAR APOSENTADOS DO INSS
- jbcomunicacoes100
- 4 de set.
- 2 min de leitura

Com 26 votos a favor, a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) foi unânime ao pedir a prisão preventiva de 21 pessoas denunciadas por envolvimento nas fraudes contra o INSS, que lesaram milhares de aposentados e pensionistas. A lista dos acusados inclui André Paulo Fidelis; Eric Douglas Fidelis; Cecília Rodrigues Mota; Virgílio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho; Thaísa Hoffmann Jonasson; Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira; Alexandre Guimarães; Antonio Carlos Camilo Antunes; Rubens Oliveira Costa; Romeu Carvalho Antunes; Domingos Sávio de Castro; Milton Salvador de Almeida Júnior; Adelinon Rodrigues Júnior; Alessandro Antonio Stefanutto; Geovane Batista Spiecker; Reinaldo Carlos Barroso de Almeida; Vanderlei Barbosa dos Santos; Jucimar Fonseca da Silva; Philipe Roters Coutinho; Maurício Camissotti; e Márcio Alaor de Araújo.
A proposta de prisão preventiva partiu do relator, deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), durante o depoimento do advogado Eli Cohen nesta segunda-feira (1º). O relator destacou a gravidade dos crimes e a necessidade de medidas cautelares para impedir que os investigados possam obstruir as investigações ou continuar atuando no esquema fraudulento. A decisão foi amplamente respaldada pelos membros da comissão, que reconheceram a complexidade e o alto impacto social do caso.
Além disso, o deputado federal Jorge Seif revelou que a Polícia Federal identificou, em suas investigações, nomes de senadores e deputados que supostamente recebiam mesadas de instituições financeiras envolvidas no desvio de recursos. Seif protocolou um requerimento solicitando que a PF divulgue os nomes dos parlamentares implicados. Durante seu depoimento, Eli Cohen confirmou as suspeitas sobre o esquema criminoso relacionado a empréstimos consignados, afirmando que bancos como PicPay, Banco Master e BMG também estariam envolvidos nas fraudes.
Agora, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o responsável por decidir sobre o pedido de prisão preventiva dos 21 investigados. Enquanto isso, o senador Sérgio Moro manifestou publicamente seu apoio a medidas mais rigorosas, como o confisco ampliado de bens, como forma de combater o crime organizado e compensar os prejuízos sofridos pelas vítimas. A decisão judicial é aguardada com grande expectativa, dado o alcance nacional e a repercussão do caso.
Por: João Bosco
Foto: Senado Federal
Comentários