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COLUNA: EM TEMPO REAL - POR: JOÃO BOSCO

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-IRONIA E CINISMO DE MADURO

-COPA DO BRASIL

-O PÉ DE PEQUI DA DISCÓRDIA

-O FIM DAS AUTOESCOLAS


IRONIA E CINISMO - A ironia e o cinismo marcaram a semana que passou. O presidente da Venezuela, temendo por sua própria segurança e pela fragilidade de suas Forças Armadas, convocou o povo brasileiro a protestar contra uma suposta invasão dos Estados Unidos. Descompensado, como de costume, Maduro surgiu com um boné do MST, em um gesto que soou menos como solidariedade e mais como zombaria à boa vizinhança ou mesmo como um insulto à inteligência dos brasileiros. Seu destino, no entanto, parece estar selado não por este ato isolado, mas por todo um legado de mandatos marcados pela miséria, pelo derramamento de sangue e pelo profundo desrespeito para com seu próprio povo. Agora, colhe os frutos amargos que plantou. A história o alcançou, e o preço de seu governo despótico é cobrado não por potências estrangeiras, mas pela realidade implacável de uma nação exaurida, que clama por justiça e liberdade.

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COPA DO BRASIL - Nesta quarta-feira (10), o futebol brasileiro volta à evidência com os confrontos de ida das semifinais da Copa do Brasil. Cruzeiro e Corinthians se enfrentam no Mineirão, decidindo a vaga no próximo domingo (14), na Neo Química Arena, enquanto Fluminense e Vasco duelam no clássico carioca da quinta-feira (11), no Maracanã, com o retorno marcado para o domingo (14). Além da iminente glória esportiva, a vaga na final representa um prêmio milionário: os finalistas garantem R$ 33,075 milhões, e o campeão, ao fim da decisão, embolsará a impressionante quantia de R$ 77,175 milhões, elevando ainda mais o patamar de tensão e expectativa que cerca estas partidas decisivas.

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O PÉ DE PEQUI DA DISCÓRDIA - Um pé de pequi secular mexeu com a população de Santa Rosa do Tocantins. O padre, que planejava construir uma cozinha e uma sala de catequese, expandindo a Igreja Matriz, esbarrou na forte resistência popular, pois a árvore, plantada há mais de vinte anos no local, é considerada um patrimônio cultural no estado. A prefeitura, inicialmente, autorizou a poda, mas voltou atrás após a pressão da comunidade. Na polêmica, o padre chegou a injetar veneno no tronco da árvore com uma seringa, agravando o conflito. Agora, a cidade se divide entre dois dilemas: sacrificar o símbolo natural e histórico para dar lugar à obra religiosa, ou remover o pároco de sua função para preservar o patrimônio coletivo. A questão transcende o simples embate entre progresso e tradição, revelando uma profunda crise de valores sobre o que uma comunidade elege como sagrado em seu espaço e em sua memória.

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O FIM DAS AUTOESCOLAS - Com mais de 20 milhões de pessoas dirigindo sem habilitação – um problema que o governo atribui principalmente ao alto custo de se obter a primeira CNH –, a decisão foi intervir diretamente no setor de autoescolas. A partir da próxima semana, o valor total para tirar a carteira deve cair em até 80% graças a uma série de mudanças radicais: a carga horária teórica, antes obrigatória em 45 horas, foi reduzida para apenas 2 horas de curso essencial, e o aluno agora pode realizar as aulas práticas com um instrutor autônomo devidamente credenciado no portal do governo, a um preço significativamente mais acessível. Essa medida surge como uma resposta urgente a uma realidade onde, anteriormente, o investimento para a primeira habilitação podia facilmente ultrapassar a marca de R$ 5 mil, criando uma barreira econômica intransponível para uma grande parcela da população.


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