A Noite da Ressurreição Alviverde com o toque de mestre de Abel Ferreira
- jbcomunicacoes100
- há 5 dias
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Em uma noite verdadeiramente épica, o Palmeiras concretizou o que a maioria da crítica e dos analistas considerava quase impossível. Após ser derrotado por 3 a 0 pela LDU em Quito, no jogo de ida das semifinais da Libertadores, o veredito geral era de que reverter tal placar constituía uma missão impraticável. No entanto, essa descrença não ecoava no coração do técnico Abel Ferreira nem no da fiel torcida palmeirense, que lotou o Allianz Parque na histórica noite desta quinta-feira (30), criando uma atmosfera eletrizante que seria o combustível para a heroica reação.

O primeiro tempo terminou com uma vantagem de dois gols para o time brasileiro, deixando o duelo emocionantemente equilibrado. Faltava apenas um gol para igualar o placar agregado e levar a decisão para as penalidades máximas. Foi então que Abel Ferreira sacou sua carta na manga: a entrada de Raphael Veiga. Não demorou muito para que o artilheiro, até então poupado, entrasse em cena para cumprir seu destino. Com a calma de um veterano, Veiga balançou as redes e empatou o confronto em 3 a 3, transformando o estádio em um verdadeiro caldeirão de emoções.

Contudo, atribuir a vitória apenas a Veiga seria injusto. O jovem Alan deu uma verdadeira aula de futebol, demonstrando como ser agressivo e determinante sem perder a classe no comando da bola. Sua atuação foi fundamental para desequilibrar a defesa do adversário e, em um momento de genialidade, foi ele quem sofreu o pênalti decisivo. Essa falta crucial deu ao Palmeiras a oportunidade de ouro para selar a virada histórica. E, mais uma vez, coube a Raphael Veiga a honra de converter a cobrança, eternizando na memória de todos os amantes do futebol a proeza realizada pelo Verdão naquela noite mais do que vitoriosa.

O ápice da celebração transbordou para a coletiva de imprensa, quando a presidente Leila Pereira, tomada pela euforia, invadiu a sala e declarou: “Abel é o melhor técnico da história do Palmeiras”. A afirmação, longe de ser um exagero momentâneo, carrega um peso histórico inquestionável. Com esta campanha, o clube alcançará a sua sétima final de Libertadores, e Abel Ferreira tem agora a chance de se tornar tricampeão da competição, somando este feito aos títulos conquistados em 2020 e 2021, solidificando de vez seu legado como um dos maiores estrategistas da era moderna do futebol sul-americano.

Assim, o palco está armado para mais um capítulo monumental do futebol continental: uma final totalmente brasileira entre Palmeiras e Flamengo. O reencontro desses dois gigantes promete parar o país e chamar a atenção do mundo, não apenas pela qualidade técnica dos elencos, mas pela carga dramática e a rivalidade que envolve estes dois clubes. Será um duelo de titãs, onde apenas um sairá com a glória eterna, e o Palmeiras, após essa noite inesquecível, chega com a moral elevada e a crença de que seu destino está nas mãos de um comando genial.
Por: João Bosco
Foto: Cesar Greco/Palmeiras










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