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A Música Brasileira Perde Lô Borges, Gênio do Clube da Esquina

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Faleceu na noite deste domingo (2) um dos maiores ícones da música brasileira, Lô Borges. O artista estava internado no Hospital Unimed, em Belo Horizonte, desde 17 de outubro, tratando de um quadro de intoxicação por medicamentos. Por volta das 20h50, veio a óbito em decorrência de uma falência múltipla de órgãos, conforme divulgado pela instituição de saúde. A notícia de sua partida entristeceu fãs e colegas de profissão, marcando o fim de uma era para a cultura nacional.

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Lô Borges era celebrado como um dos pilares fundamentais do Clube da Esquina, movimento seminal que revolucionou a MPB ao lado de nomes como Milton Nascimento e Beto Guedes. Nascido em uma família com fortes laços musicais, entre onze irmãos, ele teve em Marcio e Yé Borges não apenas familiares, mas parceiros constantes em diversas composições. Sua obra, repleta de canções atemporais, foi imortalizada por intérpretes da estatura de Elis Regina, que gravou "O Trem Azul". Além dela, clássicos como "Paisagem na Janela", "Tudo Que Você Podia Ser" e "Clube da Esquina 2" seguem ecoando como testemunhos de seu talento ímpar.

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Para além das parcerias familiares e do núcleo mineiro, a genialidade de Lô Borges conectou-se com diferentes gerações e estilos. Um exemplo notável é a sua colaboração frutífera com Samuel Rosa, ex-vocallista do Skank, resultando em sucessos como "Dois Rios" e "Horizonte Vertical" – essas duas contando com a participação de Nando Reis. Essa capacidade de dialogar com o rock e outros gêneros, sem perder a essência e a sofisticação de suas raízes, demonstrou a versatilidade e a relevância permanente de seu trabalho.

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Assim, a música mineira e brasileira perde uma de suas vozes mais poéticas e inventivas. No entanto, o legado de Lô Borges permanecerá não apenas como uma memória, mas como uma presença viva através de suas composições. Sua arte continuará a tocar os corações de todos os que valorizam a boa música, garantindo que sua contribuição única ecoe por muitas gerações futuras. Sua despedida é uma perda irreparável, mas sua obra é um patrimônio eterno.

Por: João Bosco

Foto: Divulgação/Redes Sociais


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