A IDEOLOGIA DO GOVERNO SOBREPÕE A ECONOMIA BRASILEIRA E AS CONSEQUÊNCIAS PODERÃO SER DRÁSTICAS
- jbcomunicacoes100
- 12 de jul.
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A ideologia do governo brasileiro tem se sobreposto de forma preocupante aos interesses econômicos nacionais. A recente decisão do presidente norte-americano Donald Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros é um reflexo direto da condução ideológica da política externa brasileira. Os discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em eventos internacionais têm se mostrado desconectados da realidade geopolítica e econômica global, o que está provocando reações adversas de grandes parceiros comerciais, como os Estados Unidos.
A insistência do governo em alinhar-se ideologicamente a regimes autoritários e em discursos que relativizam princípios democráticos tem colocado o Brasil na contramão da diplomacia moderna e pragmática. Ao priorizar afinidades políticas em detrimento de relações comerciais estratégicas, o país começa a colher os frutos amargos de uma diplomacia que negligencia o impacto direto de suas escolhas na economia doméstica. A taxação imposta pelos EUA já afeta diretamente setores produtivos, como o da pesca, que teve dezenas de contêineres retornados ao Brasil devido ao cancelamento de contratos por importadores americanos.
O mais alarmante é a ausência de uma resposta concreta e prática por parte do governo federal. Em vez de apresentar medidas para mitigar os prejuízos ou buscar a reaproximação diplomática com os EUA, o presidente Lula limitou-se a declarações genéricas, como a de que “é a hora do Brasil mostrar seu valor ao mundo”. No entanto, “mostrar valor” em meio a demissões, retração econômica e perda de credibilidade internacional não passa de retórica vazia, sem conexão com os desafios enfrentados por empresários e trabalhadores brasileiros.
O cenário exige responsabilidade, pragmatismo e foco no interesse nacional. O Brasil precisa urgentemente rever sua postura internacional e adotar uma diplomacia baseada em resultados, não em ideologia. A continuidade dessa estratégia pode custar caro ao país: na balança comercial, no crescimento econômico e, sobretudo, na geração de empregos. A política externa não pode ser palco de bravatas ideológicas, mas sim ferramenta de promoção do desenvolvimento sustentável e da integração competitiva do Brasil no mundo.
Por: João Bosco










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