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Represa de Furnas opera abaixo do limite mínimo e preocupa administradores

Foto: Eletrobras Furnas
Foto: Eletrobras Furnas

A Usina Hidrelétrica de Furnas, um dos mais importantes empreendimentos do sistema energético nacional, localizada no Sul de Minas Gerais, encontra-se atualmente operando com seu volume útil abaixo do nível estabelecido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Esse cenário gera atenção sobre a segurança hídrica e a capacidade de geração de energia para a região. Dados referentes ao final do mês de setembro ilustram a gravidade da situação, servindo como um importante termômetro para o período seco.

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Conforme registrado no último dia 30 de setembro, o reservatório da usina atingiu o patamar de apenas 41,46% de sua capacidade total útil. Esse nível significativamente baixo para o período é um indicativo claro dos desafios impostos pela escassez de chuvas, que têm se mostrado insuficientes para a recomposição adequada dos mananciais. A situação coloca em evidência a dependência do regime pluviométrico para a manutenção dos recursos hídricos destinados à geração de energia.

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Diante deste contexto, a operação abaixo da capacidade ideal acende um alerta para a necessidade de um gerenciamento cuidadoso do recurso hídrico, visando equilibrar a demanda energética com a preservação do reservatório. A estiagem prolongada pode impactar não apenas a produção de eletricidade, mas também outros usos múltiplos da água, como o abastecimento público e a irrigação. Portanto, o monitoramento constante se faz essencial para a tomada de decisões que garantam a sustentabilidade do sistema.

Por: João Bosco

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