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PF Prende Alessandro Stefanutto, Ex-Presidente do INSS em Operação que Mira Suposto Esquema de Fraudes na Previdência

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Em mais um capítulo do escândalo que abala o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (13), mandado de prisão contra Alessandro Stefanutto, ex-presidente da autarquia. A ação marca uma nova fase da "Operação Sem Desconto", que investiga um suposto esquema criminoso envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas. Stefanutto havia sido demitido do cargo logo após a descoberta inicial das irregularidades, que teriam ocorrido durante a sua gestão.

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A operação desta quinta-feira prevê o cumprimento de dez mandados de prisão temporária, além de buscas e apreensões em endereços ligados aos investigados. De acordo com informações apuradas, a lista de alvos inclui nomes de peso do cenário político, como o deputado federal Euclides Pettersen (Republicanos-MG) e o deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA). Ambos são alvos de mandados de busca e apreensão, aprofundando as investigações sobre a extensão da rede criminosa.

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Os crimes investigados pela Polícia Federal são de alta gravidade e incluem organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas oficiais, estelionato e corrupção ativa e passiva. O esquema, segundo as investigações, manipulava o sistema do INSS para realizar descontos indevidos nos proventos de beneficiários, desviando valores que, em tese, seriam destinados ao custeio de ações previdenciárias ou a fundos não oficializados.

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A prisão de Stefanutto evidencia a tese do Ministério Público Federal de que o suposto esquema contava com a participação de agentes públicos em posições de alto escalão, facilitando a adulteração de registros e a ocultação dos rastros do dinheiro desviado. A operação busca, agora, elucidar a cadeia de comando e identificar todos os envolvidos, desde os idealizadores até os executores nas agências locais do INSS.

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As consequências do caso reverberam no Congresso Nacional e devem acirrar o debate sobre a necessidade de maior controle e transparência na gestão de autarquias federais. Enquanto os investigados aguardam os próximos passos processuais, a PF segue com os procedimentos de prisão, coleta de provas e interrogatórios, na expectativa de desmantelar por completo a organização acusada de lesar os cofres públicos e prejudicar milhares de contribuintes.

Por: João Boasco

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

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