PESQUISA ATLAS EXPÕE DERROCADA DE LULA E ASCENSÃO DE NOVOS NOMES PARA 2026
- jbcomunicacoes100
- 28 de ago.
- 2 min de leitura

A mais recente pesquisa do Instituto Atlas para a presidência da República revela um cenário cada vez mais desfavorável para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O levantamento mostra a superioridade do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o crescimento acelerado do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ambos despontando como alternativas viáveis para 2026. A tendência reforça a percepção de que a popularidade do atual chefe do Executivo segue em queda constante, desgastada por crises sucessivas e pela insatisfação popular com sua gestão.

No primeiro cenário testado, Tarcísio de Freitas aparece com 48,4% das intenções de voto contra 46,6% de Lula, revelando uma disputa acirrada, mas com vantagem para o paulista. Já Romeu Zema, no segundo cenário, marca 40,9% contra 47,1% do presidente, evidenciando um crescimento expressivo do mineiro, que começa a se consolidar como uma das novas lideranças nacionais. No terceiro recorte, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro soma 47,9% contra 48,8% de Lula, praticamente um empate técnico, mostrando sua força política mesmo sem histórico de mandatos.
Outros governadores também aparecem como opções viáveis. Ronaldo Caiado, de Goiás, atinge 40,3% contra 46,7% de Lula, enquanto Ratinho Júnior, do Paraná, registra 41,1% contra 46,9% do presidente. O fato de todos os cenários apontarem Lula em situação de desgaste, mesmo contra adversários sem grande projeção nacional até pouco tempo atrás, mostra a fragilidade de sua posição política. A pesquisa deixa claro que o eleitorado busca novas lideranças e não está disposto a renovar o cheque em branco dado nas últimas eleições.

Os números refletem o impacto direto de uma série de escândalos e problemas administrativos. A condução equivocada diante do chamado “tarifaço de Trump”, as fraudes bilionárias reveladas no INSS e os recentes escândalos na pesca e na educação corroem a imagem do governo. Ao invés de fortalecer a confiança popular, o Planalto acumula crises e transmite desorganização. Esse cenário pode fazer com que Lula chegue ao final do ano de 2025 politicamente enfraquecido e sem condições reais de disputar a reeleição em 2026.

A CPMI das fraudes no INSS, por sua vez, tende a agravar ainda mais a situação. O aprofundamento das investigações deve expor ligações políticas incômodas, ampliar o desgaste do governo e acelerar o afastamento do Centrão, base indispensável para a governabilidade. O que se desenha, portanto, é um governo cada vez mais isolado, fragilizado e sem fôlego político para resistir às pressões que vêm de todos os lados. Para muitos analistas, este pode ser apenas o começo do fim de um ciclo, marcado pela deterioração da credibilidade e pela incapacidade de entregar resultados concretos à população.
Obs: Resultado de cenários do segundo turno
Por: João Bosco
Foto: Divulgação/Redes Sociais










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