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O FIM DO CERCO: O ULTIMATO DE TRUMP E A CONTAGEM REGRESSIVA PARA MADURO

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Os dias de Nicolás Maduro no poder na Venezuela parecem estar efetivamente contados. Diante da ameaça de uma invasão militar norte-americana, anunciada publicamente por Donald Trump, o líder venezuelano se vê encurralado entre a renúncia, o exílio forçado ou um destino sombrio: a prisão perpétua ou a morte. A crescente pressão internacional, que classifica seu governo como uma ditadura, serve de justificativa para a ação unilateral que Trump promete, fechando o cerco em torno de Maduro e de seu círculo mais próximo.

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O ultimato foi dado de forma direta e brutal durante um contato telefônico entre os dois mandatários. Relatos indicam que Trump ofereceu a Maduro uma única saída: aceitar asilo político na Rússia, na Turquia ou em Cuba, levando consigo apenas sua esposa e filhos. Não havia espaço para negociação ou alternativas. Na conversa, o presidente americano foi categórico ao afirmar que o espaço aéreo e territorial venezuelano está sob bloqueio implícito, e que as forças dos Estados Unidos preparavam-se para uma incursão terrestre. O alvo declarado, no entanto, não é explicitamente o governo, mas o combate ao narcotráfico.

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A justificativa para a intervenção armada gira em torno do chamado Cartel de Los Soles, que, segundo acusações do governo Trump, é comandado pelo próprio Nicolás Maduro. Ao vincular o regime ao tráfico internacional de drogas, Washington busca um casus belli que legitime sua ação perante certos setores da comunidade internacional. Na última quinta-feira (27), Trump confirmou que as operações avançariam em breve, deixando Maduro em um estado de paralisia estratégica. Sem o apoio incondicional das Forças Armadas venezuelanas e com rotas de fuga limitadas, o ditador se vê isolado, sem saber como manipular a situação para salvar sua vida e evitar um desfecho humilhante.

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O objetivo final de Donald Trump, portanto, transcende a guerra às drogas: é a derrubada física e política do regime chavista. O cerco militar e diplomático foi tão bem armado que Maduro parece ter esgotado suas cartas na manga. A comunidade internacional agora observa, dividida entre a preocupação com a soberania venezuelana e o repúdio aos abusos de direitos humanos do regime. Tudo indica que, a menos que um acordo de exílio seja concretizado nos bastidores em tempo recorde, uma intervenção trágica e transformadora é iminente. A contagem regressiva começou, e agora é realmente uma questão de poucos dias para que o cenário venezuelano mude de forma irreversível.

Por: João Bosco

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