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LULA BUSCA PROTAGONISMO INTERNACIONAL, MAS ESQUECE DO BRASIL REAL

Durante sua visita à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais uma vez demonstrou uma postura que levanta questionamentos sobre o alinhamento entre discurso e prática. Em vez de priorizar temas urgentes e concretos para o Brasil, como a retomada do crescimento, segurança pública e reforma tributária justa, Lula optou por discursos inflamados e ideologizados em solo europeu — discursos que podem até agradar parte da plateia estrangeira, mas soam desconectados da realidade brasileira.


Em encontros e declarações, o presidente deu ênfase a críticas contra países ricos, à defesa de uma governança global idealizada e a comparações polêmicas envolvendo conflitos internacionais, como no caso de Israel e Gaza. A ausência de uma fala firme sobre interesses estratégicos do Brasil, como comércio, investimentos, inovação tecnológica ou meio ambiente — pautas que realmente poderiam gerar frutos para o país — evidencia uma diplomacia mais performática do que pragmática.


Além disso, Lula ignorou o momento delicado que o Brasil atravessa internamente, com alta rejeição, aumento de impostos, incertezas econômicas e desconfiança empresarial. A imagem transmitida internacionalmente parece ser a de um presidente mais interessado em recuperar protagonismo político pessoal do que em construir pontes que realmente favoreçam o desenvolvimento nacional. Ao transformar visitas diplomáticas em palanques ideológicos, o presidente compromete a credibilidade do Brasil no cenário global — e desperdiça oportunidades reais de avanço.

Por: João Bosco

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