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INVASÃO POR TERRA NA VENEZUELA JÁ TEM DIAS CONTADOS DIZ DONALD TRUMP

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou um recado claro ao mundo, que foi prontamente assimilado por Nicolás Maduro. Durante uma declaração no Salão Oval na noite de quinta-feira (11), Trump afirmou que operações terrestres na Venezuela poderão ocorrer em breve, como parte de uma intensificação dos ataques contra redes de narcotraficantes. A assertividade do anúncio não apenas delineia uma escalada retórica, mas também consolida uma postura intervencionista que Washington vem adotando progressivamente.

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O anúncio segue-se a uma ação concreta que demonstra a determinação estadunidense. Na quarta-feira (10), forças dos Estados Unidos apreenderam um navio petroleiro de grande porte na costa venezuelana. Trump destacou a operação, classificando-a como a maior apreensão do gênero. De acordo com a ex-procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, a embarcação era utilizada há anos em uma parceria entre Venezuela e Irã para transportar petróleo, burlando sanções internacionais. Maduro, por sua vez, reagiu veementemente, denunciando a ação como um ato de "pirataria internacional" que viola a soberania do país.

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O objetivo declarado da administração Trump é direto e inegociável: a derrubada do regime de Nicolás Maduro, seja por meio de pressão diplomática ou, como indicado, pela força. A narrativa construída associa o governo venezuelano ao narcotráfico internacional, buscando assim justificar medidas mais agressivas sob o guarda-chuva da segurança hemisférica. As infiltrações e operações encobertas em território venezuelano não param de crescer, sinalizando uma política de pressão máxima que combina ações militares discretas, sanções econômicas estranguladoras e um cerco diplomático.

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Essa escalada coloca a região em um ponto de extrema tensão, com repercussões geopolíticas significativas. A possível intervenção militar direta, ainda que apresentada como focada no narcotráfico, é amplamente interpretada como um movimento para forçar uma mudança de regime, reacendendo debates sobre soberania e o direito internacional. O episódio do petroleiro apreendido ilustra como o conflito extrapola as fronteiras venezuelanas, envolvendo atores como o Irã e ameaçando desestabilizar ainda mais uma região já fragilizada pela crise humanitária e pelo êxodo de venezuelanos. O futuro imediato dependerá da resposta de Maduro, da reação de aliados regionais e da capacidade de resistência de suas instituições frente a uma pressão externa sem precedentes.

Por: João Bosco

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