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GALO É SUPERADO PELO LANÚS E ENCERRA 2025 FRUSTRADO

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O Atlético-Mineiro confirmou uma sina amarga de vice-campeonato neste sábado (22), ao perder a final da Copa Sul-Americana para o Lanús, da Argentina, em Assunção, no Paraguai. Este foi o terceiro título de prata do clube mineiro apenas em 2025, consolidando uma temporada de quase êxitos que termina em grande frustração. A derrota nos pênaltis coroou uma campanha que, apesar de ter chegado longe, será lembrada pelo gosto agridoce das oportunidades perdidas em momentos decisivos.

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Em campo, o que se viu foi um espetáculo tecnicamente pobre, com ambos os times recorrendo a bolas longas e apresentando um futebol truncado, que mais se assemelhava a uma "pelada". O Atlético, contudo, foi ligeiramente mais incisivo no primeiro tempo, chegando a colocar uma bola na trave com Bernard e forçando defesas importantes de Losada, goleiro do Lanús que acabou eleito o melhor em campo. Do outro lado, Dudu, que já não demonstra o mesmo futebol de seus tempos de Palmeiras, foi completamente anulado pela defesa argentina, com dribles previsíveis que não conseguiram desequilibrar.

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Após a prorrogação sem gols, o desfecho veio na loteria dos pênaltis, reservando uma surpresa dramática. Hulk, o capitão e principal ídolo da torcida do Galo, foi o primeiro a cobrar e, de forma chocante, desperdiçou sua primeira cobrança de pênalti em toda a história pelo clube, chamado nas redes sociais de pipoqueiro. Apesar do susto inicial, Everson, como já é tradição, tratou de deixar tudo igual, defendendo uma cobrança argentina. A sequência seguiu equilibrada até as cinco primeiras cobranças, mas nas alternadas, Biel teve sua cobrança defendida por Losada, concedendo o título sul-americano de 2025 ao Lanús.

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O ano de 2025 está fadado a ser enterrado na memória do torcedor atleticano. A campanha na Sul-Americana, embora tenha sido a que chegou mais perto de um título, acabou por sintetizar as fraquezas do elenco: uma equipe com estrelas, mas inconsistente e psicologicamente frágil nos momentos cruciais. A eliminação precoce em outras competições e a campanha modesta no Campeonato Brasileiro, onde felizmente já não corre risco de rebaixamento, comprovam a crise. A contradição entre a suposta estrutura do clube e o desempenho deplorável em campo nunca foi tão evidente.

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Diante desse cenário, a diretoria atleticana não pode se limitar a pedir a volta da "mística do galo" ou a prometer um recomeço. A torcida, que viu um dos piores anos de sua história, exige ações concretas. É preciso uma reestruturação profunda, que passe por uma análise criteriosa do elenco, pela contratação de peças que preencham lacunas técnicas e, sobretudo, pela busca de um identidade de jogo que foi perdida ao longo da temporada. O trabalho para 2026 já começou, e ele precisa ser impecável para apagar as cicatrizes de um time que, em 2025, pareceu estar predestinado ao quase.

Por: João Bosco

Memes: Redes Sociais

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