Furacão Melissa deixa trilha de destruição no Caribe e segue em direção aos EUA
- jbcomunicacoes100
- há 1 dia
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Após devastar parte da Jamaica com ventos que atingiram a marca de 298 km/h, o furacão Melissa chegou a Cuba nesta quarta-feira (29) com intensidade reduzida, sendo rebaixado para a categoria 3 da escala Saffir-Simpson. Apesar da perda de força, mantém-se como uma tempestade perigosa, com ventos sustentados de 195 km/h que continuam representando séria ameaça às populações em seu trajeto. O fenmeno meteorológico demonstra a imprevisibilidade e força destes eventos climáticos extremos.
A passagem pela Jamaica na terça-feira (28) resultou em cenas de destruição generalizada, com o furacão sendo considerado o mais devastador a atingir a ilha em toda sua história registrada. O Melissa superou em intensidade todos os registros anteriores, deixando um rastro de danos materiais que inclui desde residências destruídas até a completa interrupção de infraestruturas críticas como estradas, pontes e estabelecimentos de saúde. As autoridades jamaicanas ainda realizam levantamentos para dimensionar os prejuízos totais.

Em território cubano, as medidas preventivas demonstraram eficácia, com a retirada de aproximadamente 785 mil pessoas de áreas de risco para locais mais seguros. A preparação para o impacto incluiu a ativação de protocolos de emergência e o estabelecimento de abrigos temporários, estratégia que vem sendo aperfeiçoada pela ilha diante da frequente exposição a fenômenos climáticos extremos. A redução na intensidade dos ventos permitiu que os danos fossem menores que os registrados na Jamaica.

A trajetória atual do Melissa aponta agora para as Bahamas e posteriormente para a costa leste dos Estados Unidos, onde autoridades já emitem alertas à população. Serviços meteorológicos americanos monitoram constantemente a evolução do fenômeno, enquanto equipes de emergência se preparam para possíveis operações de resgate e assistência humanitária. A temporada de furacões no Atlântico continua a demonstrar sua capacidade de gerar eventos climáticos de grande impacto.
Por: João Bosco
Foto: Divulgação










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