FALTA GRAVE DE POTTKER E MAIS UM ERRO DA ÁRBITRA EDINA ALVES DEIXAM O FUTEBOL BRASILEIRO EM ALERTA

Em uma entrada violenta do atacante William Pottker, no jogo entre Cruzeiro e CRB pela Copa do Brasil, na última quarta-feira (30/07), no Mineirão, o lateral Fagner foi vítima de uma falta claramente digna de cartão vermelho. No entanto, mais uma vez, a árbitra Edina Alves deixou a desejar, falhando em punir com rigor o lance e permitindo que a violência prevalecesse. O resultado não poderia ser diferente: Fagner é desfalque do Cruzeiro no jogo contra o Botafogo, neste domingo (3), pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A atuação de Edina Alves vem se tornando um problema crônico no futebol brasileiro. No lance em questão, ela hesitou em aplicar o vermelho, demonstrando mais uma vez sua incapacidade de controlar situações de maior intensidade. Em vez de agir com firmeza, preferiu se isentar, permitindo que o jogo seguisse com uma perigosa sensação de impunidade. Se a arbitragem não coibe esse tipo de conduta, os jogadores se sentem à vontade para repetir faltas violentas, colocando em risco a integridade física dos atletas.

A postura passiva de Edina Alves já virou marca registrada. Ela é constantemente criticada por falar muito em campo, mas agir pouco quando a situação exige decisões duras. Torcedores e dirigentes estão cansados de ver lances como o de Pottker ficarem sem a punição adequada. No entanto, a CBF insiste em mantê-la em jogos importantes, ignorando os protestos e perpetuando erros que poderiam ser evitados com uma arbitragem mais competente e segura.

É inaceitável que o futebol brasileiro continue sendo prejudicado por falhas tão graves. Se a CBF quer melhorar o nível da arbitragem, precisa parar de proteger nomes que já demonstraram, repetidas vezes, não ter condições de apitar em alto nível. Enquanto isso não acontecer, casos como o de Fagner – vítima de uma agressão não punida – continuarão se repetindo, e a credibilidade do esporte só vai diminuir. Chega de omissão! O futebol merece árbitros à altura.

Por: João Bosco

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro