ESTUDANTE CRIA COPO "SAFE SIP" QUE IDENTIFICA DROGAS E ADULTERAÇÃO EM BEBIDAS EM 15 SEGUNDOS
- jbcomunicacoes100
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Uma estudante do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), na cidade de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, desenvolveu um copo que identifica adulteração de bebidas ou drogas. A inovação, que promete maior segurança em ambientes sociais, foi batizada de “Safe Sip”, ou “gole seguro”, e representa um avanço significativo na prevenção de intoxicações e abusos decorrentes da contaminação intencional de bebidas.

O funcionamento do copo se baseia em uma reação química visual. Segundo a inventora, a estudante de engenharia biomédica Rayana Fernanda dos Santos Silva, o processo ocorre por meio de uma fita gelatinosa impregnada com antocianinas, pigmentos naturais extraídos de compostos vegetais, como repolho roxo ou uvas. Quando a bebida entra em contato com a fita, a presença de substâncias contaminantes desencadeia uma mudança de cor específica, indicando adulteração em apenas 15 segundos, sem interferir no sabor, cheiro ou aparência original da bebida.

Cada alteração cromática corresponde a um tipo de contaminante: uma mudança para a cor roxa indica a presença de substâncias químicas nocivas; o tom amarelo neon aponta contaminação por metanol, álcool altamente tóxico; e a coloração rosa sinaliza a presença de drogas, como o flunitrazepam (conhecido como “boa-noite, Cinderela”). O sistema é projetado para ser intuitivo e de fácil interpretação, permitindo que qualquer pessoa verifique rapidamente a segurança de sua bebida.

A invenção surge como uma resposta tecnológica a um problema social recorrente, especialmente em festas e bares, onde a adulteração de bebidas é uma ameaça silenciosa. Com potencial para ser produzido em larga escala a um custo acessível, o “Safe Sip” pode se tornar uma ferramenta importante para promover ambientes mais seguros e conscientes, oferecendo uma camada adicional de proteção para consumidores em situações de vulnerabilidade. A iniciativa também destaca o papel da ciência e da engenharia na criação de soluções práticas para problemas cotidianos, reforçando a importância do investimento em pesquisa e inovação.
Por: João Bosco






