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Derrota histórica no Maracanã aprofunda crise e gera "bronca" histórica no Atlético-MG

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Em uma noite decisiva no Maracanã, o Fluminense impôs uma dura derrota por 3 a 0 ao Atlético-MG, neste sábado (4), aprofundando ainda mais a crise que assola o clube mineiro. Com atuação dominante, o time carioca controlou o ritmo do jogo desde o início, expondo as fragilidades defensivas do adversário e capitalizando suas chances com eficiência. O resultado não apenas refletiu a superioridade tricolor em campo, mas também funcionou como um catalisador para a instabilidade no ambiente do Galo, que vê a pressão da torcida e da diretoria aumentar significativamente.

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A vitória consolida o momento positivo do Fluminense sob o comando do técnico Zubeldia, estendendo sua invencibilidade para quatro partidas, com três vitórias e um empate. Essa sequência consistente permite que o clube se aproxime das posições que garantem vaga na Copa Sul-Americana e, quem sabe, sonhe com uma vaga na pré-Libertadores. Enquanto isso, no lado oposto, o Atlético-MG amarga uma realidade preocupante, sendo lanterna do returno do Campeonato Brasileiro e agora se vê a apenas quatro pontos do Z-4, caso o Santos vença o Ceará no Castelão, neste domingo (5), o Galo vai dormir na 16ª posição.

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O ambiente no vestiário do Atlético-MG foi de tensão extrema imediatamente após a partida, com a diretoria realizando uma bronca histórica dirigida ao elenco. A crítica, no entanto, foi além do placar elástico e centrou-se na postura e na falta de atitude demonstradas em campo. O diretor de futebol, Paulo Bracks, não poupou palavras ao externar publicamente o descontentamento, afirmando que a conversa foi "muito dura" e necessária, deixando claro que uma derrota técnica pode ser compreendida, mas a ausência de fibra e entrega é "inadmissível" para um clube de seu porte.

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A situação do Galo é, de fato, alarmante. Com apenas 29 pontos e ocupando a 15ª posição – podendo cair ainda mais –, o time mineiro encara uma sequência de jogos decisivos e extremamente complicados. A começar por uma visita ao Sport, seguida do clássico contra o Cruzeiro, que terá torcida única rival no Mineirão, e uma partida contra o Corinthians na Arena Neo Química, em Itaquera. Esta tríplice confrontação, longe de casa e contra adversários motivados, exigirá uma reação imediata de um time que aparenta estar desestruturado emocionalmente e sem confiança.

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Diante desse cenário crítico, fica claro que a bronca no vestiário foi apenas o primeiro passo de um processo que precisa ser urgentemente revertido. A diretoria sinalizou que "deu um basta" e que "o sinal vermelho está ligado", mas as palavras precisam se transformar em atitude e resultados dentro de campo. O futuro do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro depende de uma mudança radical de postura, pois, do contrário, a ameaça do rebaixamento, que parecia distante no início do campeonato, pode se tornar uma triste realidade.

Por: João Bosco

Foto: Marina Garcia/Fluminense

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