CRUZEIRO É PREJUDICADO POR ERRO GROSSEIRO E OMISSÃO DO VAR NA SEMIFINAL
- jbcomunicacoes100
- há 4 dias
- 2 min de leitura

O Cruzeiro foi mais uma vez prejudicado pela arbitragem. Desta vez, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, na noite desta quarta-feira (10), no Mineirão. As imagens mostram, de forma irrefutável, que, no gol sofrido pelo time celeste, a bola tocou e foi amortecida no braço de Memphis Depay. O VAR, responsável por revisar justamente lances como esse, foi omisso, optando por não chamar o árbitro de campo para uma análise mais detalhada.

A falha não é apenas um erro isolado, mas sim o reflexo de um problema crônico no futebol brasileiro: a inconsistência na aplicação da tecnologia. Enquanto lances mínimos de impedimento são escrutinados ao milímetro, uma clara interferência de braço na jogada que antecede um gol é ignorada. Essa seletividade na atuação do VAR mina sua própria credibilidade e deixa a sensação de que o jogo é conduzido por critérios voláteis, e não pelo regimento claro. A arbitragem, que deveria ser um pilar de imparcialidade, tornou-se, mais uma vez, protagonista indesejada em uma partida decisiva.

O preço dessa omissão é alto e mensurável. O próximo jogo será na Neo Química Arena, neste domingo (14), às 18h (horário de Brasília). Agora, o Cruzeiro precisa superar não apenas o adversário dentro de campo, mas também um resultado adulterado pelo erro humano (ou pela inação tecnológica). A equipe precisa vencer por dois gols de frente para ir direto para a final da competição, ou um gol para levar a disputa para os pênaltis – uma missão hercúlea que se torna ainda mais complexa quando a arbitragem falha em garantir a lisura do primeiro ato.

Esta repetição de cenários de prejuízo em jogos de alta magnitude levanta questões graves sobre a isenção e a capacitação dos envolvidos. Quando lances flagrantes passam despercebidos, a sensação que fica para o torcedor e para o clube é de impotência diante de um sistema falho. A crítica, portanto, não é apenas ao apito de uma noite, mas a uma estrutura que permite que erros grosseiros continuem decidindo o destino de títulos e temporadas, desvirtuando a essência do esporte que é decidido, em teoria, pela habilidade dentro das quatro linhas.
Por: João Bosco










Comentários