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CORREIOS ADIAM PAGAMENTOS E SUSPENDEM REPASSES PARA CONTORNAR CRISE FINANCEIRA

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Com dívidas que somam R$ 2,75 bilhões, os Correios formalizaram o adiamento de diversos pagamentos, incluindo compromissos com fornecedores e obrigações estratégicas, como os repasses ao plano de saúde Postal Saúde, ao fundo de pensão Postalis, ao Programa Remessa Conforme e aos pagamentos de dívidas tributárias. A medida busca uma reestruturação emergencial do fluxo de caixa da estatal.


A expectativa da empresa é capitalizar cerca de R$ 1,8 bilhão com esse movimento, em uma tentativa de reequilibrar suas finanças. O cenário atual representa uma das maiores reviravoltas financeiras da estatal, especialmente considerando que, há menos de três anos, os Correios vinham registrando sinais de recuperação. A situação se agravou desde 2023, com aumento de despesas operacionais, perda de competitividade no mercado logístico, queda de receitas e o inchaço de pessoal via acordos políticos, que talvez, seja o maior responsável pelos resultados da estatal.


Especialistas apontam que o momento exige não apenas ajustes pontuais, mas uma reformulação estrutural no modelo de gestão da empresa. A suspensão de repasses a áreas sensíveis, como saúde e previdência dos funcionários, acende um alerta sobre os impactos sociais e a confiança na estatal.

Por: João Bosco

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