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"Careca do INSS" e "Maurício Camisotti" foram presos na manhã desta sexta-feira (12)

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a apresentar seus primeiros efeitos concretos. Na manhã desta sexta-feira (12), a Polícia Federal prendeu, no Distrito Federal, Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. A ação, batizada de Operação Cambota, é um desdobramento direto da já conhecida Operação Sem Desconto, que visa desarticular um extenso esquema de corrupção dentro da autarquia.

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Antunes é apontado pelas investigações como um dos operadores centrais do esquema, que teria causado um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos por meio de concessões indevidas de benefícios previdenciários. Paralelamente à sua prisão, também foi detido na capital paulista o empresário Maurício Camisotti, acusado de atuar em conluio com o "Careca". Em um momento de flagrante descaramento, Camisotti teve seu celular apreendido enquanto conversava justamente com seu advogado, tentando, presumivelmente, articular sua defesa.

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Além das duas prisões preventivas decretadas pela Justiça, a força-tarefa cumpriu outros 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e no Distrito Federal. Dois desses mandados foram executados no escritório do advogado Nelson Willians, indicando, supostamente, que as investigações agora se voltam também para a possível atuação de profissionais do direito na facilitação e na ocultação das ilegalidades cometidas pelo grupo.

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Essas ações representam um capítulo crucial no combate a um dos maiores casos de corrupção já vistos na administração pública brasileira recente. As prisões de figuras-chave como "Careca" e Camisotti sinalizam um avanço significativo nas apurações, demonstrando que a estrutura investigativa está conseguindo desvendar os intricados fios de uma rede que, durante anos, pode ter drenado bilhões de recursos destinados aos cidadãos brasileiros que legitima e urgentemente dependem do sistema.

Por: João Bosco

Foto: Divulgação/MídiaBahia

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