BRASIL EMPATA COM EQUADOR EM ESTREIA APÁTICA DE ANCELOTTI, QUE MASTIGOU MAIS CHICLETES DO QUE O TIME FINALIZOU

Em Guayaquil, o tão aguardado início da “era Ancelotti” à frente da Seleção Brasileira acabou em decepção. A equipe, apática e desorganizada, ficou no empate sem gols contra o Equador, em um jogo marcado pela falta de criatividade, intensidade e repertório ofensivo. As grandes expectativas depositadas no técnico italiano foram rapidamente frustradas por uma atuação que remeteu aos dias nebulosos sob o comando de Fernando Diniz, com um time sem alma e sem soluções táticas em campo.

O que mais chamou a atenção – para além da ausência de gols ou boas jogadas – foi a impressionante quantidade de chicletes mascados por Carlo Ancelotti durante os 90 minutos: seis no total. Se cada chiclete mascado fosse convertido em um gol, o Brasil teria goleado com facilidade. Mas infelizmente, mastigar chiclete ainda não consta no regulamento da FIFA como tática eficiente de ataque, embora pareça ter sido a principal estratégia adotada no banco de reservas. A frieza do técnico, tão reverenciada na Europa, soou como desinteresse diante da apatia brasileira.

Com o empate, o Brasil segue na quarta posição das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, mas corre o risco de ser ultrapassado pela Colômbia, que enfrenta o Peru nesta sexta-feira (6), às 17h30 (horário de Brasília). Se quiser voltar a inspirar confiança na torcida, Ancelotti precisará mais do que chicletes e currículo: será necessário apresentar futebol — e rápido.

Por: João Bosco