ATLÉTICO MINEIRO NÃO PASSA DO EMPATE COM O SANTOS NA ARENA MRV
- jbcomunicacoes100
- 15 de set.
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Na tarde deste domingo (14), o Atlético Mineiro sofreu mais uma vez, além de ter sido beneficiado pela péssima arbitragem de Bruno Arleu de Araújo e do VAR. Logo após ter sido eliminado pelo Cruzeiro na Copa do Brasil, o Atlético Mineiro voltou à sua casa (Arena MRV) para enfrentar o desesperado Santos. Logo no início do jogo, Bruno Arleu deixou de marcar um pênalti claro de Gustavo Scarpa em Neymar – que foi uma surpresa até mesmo para os torcedores atleticanos.

O Atlético saiu na frente com um gol de Igor Gomes aos 14 minutos da etapa final, logo após a expulsão de Zé Ivaldo, aos 9 minutos. Com um homem a mais, todos esperavam uma reação e que o Galo fizesse valer o mando de campo. O momento foi ainda mais favorável após a lesão do goleiro Gabriel Brazão, que levou uma joelhada na cabeça numa disputa de bola dentro da área e foi substituído por Diógenes. Tudo caminhava para uma vitória, mas quem surgiu para jogar farinha no ventilador do Galo? Tiquinho Soares. Com menos de cinco minutos em campo, azucrinou o zagueiro Lyanco – sempre ele, um dos responsáveis pelas derrotas atleticanas. Lyanco não tem controle emocional e muito menos equilíbrio e está jogando o Galo no fundo do poço. Além de deixar uma avenida na defesa devido às suas investidas no ataque, fez um pênalti desnecessário em Tiquinho. E o atacante, que nada tinha a ver com a falha defensiva, empatou o jogo e levou o Santos a sair de Belo Horizonte com um pontinho na sacola. A torcida do Galo ficou furiosa, vaiando o time mais uma vez.

O principal ponto de crítica recai sobre a fragilidade mental da equipe. Um time que aspira a títulos não pode, sistematicamente, capitular sob pressão e perder pontos cruciais em situações de vantagem numérica e de placar. A incapacidade de administrar o jogo nos minutos finais, cedendo empates e derrotas de forma recorrente, não é um acidente, mas sim a evidência de um time psicologicamente frágil e sem a garra característica de seus anos de glória.

Além disso, a questão técnica e de elenco é alarmante. A dependência excessiva de Hulk, que parecia não estar em campo, escancarou a falta de criatividade e de soluções no meio-campo. Contratações recentes, como a de Lyanco, mostram-se desastrosas e sem o devido critério técnico. Um zagueiro com tamanha instabilidade emocional e propenso a erros grotescos, um peso constante que condena o time ao fracasso, tornando o investimento uma piada de mau gosto para a torcida.
A postura da diretoria também merece repúdio. Enquanto o time patina em campo, a gestão parece mais preocupada em formar um elenco midiático do que coeso e funcional. A falta de um planejamento desportivo claro que contorne a ausência de peças-chave e a persistência em apostar em jogadores notoriamente problemáticos revelam uma administração amadora, desconectada da realidade e que não aprende com seus próprios erros.

Por fim, o projeto do técnico Jorge Sampaoli está sob justíssima suspeita. Seus esquemas táticos parecem não se adequar à realidade do futebol brasileiro, e suas substituições e capacidade de leitura de jogo têm se mostrado insuficientes para segurar resultados. A impressão que fica é a de um time sem identidade, que não sabe atacar com eficiência nem defender com segurança, oscilando entre a apatia e o descontrole. Sem uma mudança de atitude urgente, o clube se condena a repetir esse ciclo de frustrações.
Por: João Bosco
Foto: Reprodução/Redes Sociais










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