AO RESPONDER LULA, ZEMA ATACA HERANÇA DO PT E CITA ESQUEMA DE MESADA PARA O FILHO DO PRESIDENTE
- jbcomunicacoes100
- 12 de dez.
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, rebateu as críticas do presidente Lula durante visita a Itabira, no interior do estado, nesta semana. O presidente havia feito uma sugestão irônica sobre "dar um curso" para ensiná-lo a comer banana sem casca. Em resposta, Zema redirecionou o debate para questões de ética e gestão: “Enquanto Lula se incomoda comigo comando banana, eu me incomodo muito mais de vê-lo na presidência, com seu filho sendo acusado de receber mesada de R$ 300 mil por mês do chefe do esquema de corrupção que roubou o dinheiro dos velhinhos do INSS. Incomoda-me também a gastança desenfreada para tentar comprar o povo, que vive em um país atrasado com juros abusivos”, declarou o governador em vídeo.

Além de contra-atacar, Romeu Zema trouxe à tona a herança maldita recebida de seu antecessor, Fernando Pimentel. Ele relembrou a crônica falta de repasses aos municípios e o cenário de abandono que encontrou. Em contraste, apontou os avanços de sua gestão na geração de emprego, redução da criminalidade e atração de investimentos. “Nós precisamos de um gestor que arregace as mangas e trabalhe de verdade pelo povo, e não de um presidente que fique apenas no discurso, fazendo promessas eleitoreiras”, pontuou Zema.

Pré-candidato à Presidência da República, Zema herdou um estado em colapso. O governo de Fernando Pimentel deixou Minas Gerais no mais completo caos financeiro e administrativo. O estado estava tão quebrado que os salários do funcionalismo público eram parcelados, um vexame que simbolizava a total incapacidade de gestão. O período foi marcado por uma administração deplorável, sem planejamento estrutural ou responsabilidade fiscal, que só multiplicou dívidas e interrompeu obras essenciais.

O legado de Pimentel foi a terra arrasada que Zema mencionou: um cenário de obras inacabadas, serviços públicos precarizados e total descontrole nas contas públicas. A falta de transparência e os escândalos de corrupção que marcaram aquela gestão aprofundaram a crise e minaram a confiança do cidadão mineiro. Foi sobre esses escombros que a atual administração precisou começar a reconstruir o estado. “Hoje, graças a Deus e a muito trabalho, já estamos bem melhores e não vamos permitir que Minas volte a ser a terra arrasada que você e a companheirada do PT deixaram no passado”, finalizou o governador.

A fala de Zema, portanto, não é apenas uma defesa de sua gestão, mas um necessário alerta sobre os riscos de retorno a um modelo de governo que já provou ser catastrófico para Minas Gerais. A crítica serve como um contraponto histórico, evidenciando que superar o caos deixado por Pimentel exigiu um rigor fiscal e uma postura gerencial que contrastam radicalmente com o populismo irresponsável e a má gestão do passado recente.
Por: João Bosco










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