Abrasel alerta para risco de bebidas adulteradas após casos de intoxicação por metanol

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) expressou extrema preocupação com os recentes casos de intoxicação por metanol em São Paulo, solidarizando-se com as famílias das vítimas fatais e desejando rápida recuperação aos intoxicados. A entidade classifica a falsificação e adulteração de bebidas como crimes graves, que representam um risco à saúde pública e prejudicam estabelecimentos legalizados, defendendo uma ação coordenada entre setor público e privado para combater o problema.

A Abrasel também relaciona a alta carga tributária sobre bebidas como um fator que estimula o contrabando e a falsificação, aumentando os riscos para os consumidores. Nesse contexto, a entidade argumenta que a educação e a conscientização, e não medidas punitivas que onerem o consumidor, são o caminho mais eficaz para combater o abuso de álcool, citando uma tendência de consumo mais moderado entre as novas gerações.

Como medidas práticas de prevenção, a associação reforça as orientações do Ministério da Justiça, recomendando que bares e restaurantes suspendam a venda e notifiquem as autoridades diante de qualquer suspeita. Sinais de adulteração incluem preços anormalmente baixos, lacres danificados, erros de impressão nos rótulos e odor similar ao de solventes.

Por fim, a Abrasel, representada por seu presidente no Sul de Minas, André Yuki, detalha que a prevenção depende da responsabilidade de todos. Estabelecimentos devem comprar apenas de distribuidores oficiais e verificar rigorosamente os produtos, enquanto os consumidores devem desconfiar de ofertas suspeitas. A entidade enfatiza que a informação e a denúncia às autoridades sanitárias são armas fundamentais para salvar vidas e coibir essas práticas criminosas.

Por: João Bosco