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RICARDO BARROS (PP-PR), LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA SUGERE UMA NOVA CONSTITUIÇÃO


Deputado Ricardo Barros, líder do Governo na Câmara, vem sugerir uma nova Carta Magna, pois, segundo ele, a Constituição Cidadã favorece Juízes e Procuradores.


“Nossa Constituição, a Constituição Cidadã... o presidente Sarney já dizia isso quando a sancionou, que ela tornaria o país ingovernável. E o dia chegou. Temos um sistema ingovernável. Estamos há seis anos com déficit fiscal primário, ou seja, gastamos menos do que arrecadamos”, disse o vice líder do governo."

“Eu defendo uma nova Assembleia Nacional Constituinte. Acho que devemos fazer um plebiscito, como fez o Chile, para que possamos refazer a Carta Magna e escrever muitas vezes nela a palavra 'deveres', porque nossa Carta só tem direitos. É preciso que o cidadão tenha deveres com a nação”, completou Barros."

"Apenas reformar a Constituição, através de propostas de emenda constitucional (PECs),  não dará ao Brasil condições de adquirir governabilidade no longo prazo."

"“Quando eu falo em reformar a Constituição, eu penso também em equilibrar os poderes. O poder fiscalizador ficou muito maior do que os demais e, numa situação incompreensível, de inimputabilidade [de seus agentes]. Juízes, promotores, fiscais da Receita, agentes do Tribunal de Contas da União, da Controladoria-Geral da União provocam enormes danos com acusações infundadas e nada respondem por isso”, criticou o vice-líder do governo."

Mourão afirmou ainda em campanha presidencial, quando Bolsonaro foi esfaqueado, que a crise econômica que o país atravessa tem início na Constituição Federal de 1988, e defendeu a criação de uma nova Carta.

“Minha opinião é que nós precisamos de uma Constituição mais enxuta. Nossa Constituição é extensa demais. Uma Constituição tem que ser de princípios e valores”, disse Mourão."

"Mas uma eventual nova Constituição, segundo o general, não deve ser escrita por representantes eleitos pelos brasileiros. “Eu julgo que constituinte não é o caso. Foi um erro que nós cometemos no passado e o próprio Congresso se tornou constituinte. Acho que é melhor uma comissão de notáveis e depois submeter o processo a um plebiscito para aprovação da população”, propõe. “Uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo”, concluiu."


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