PÉRSIO ARIDA SOLICITA À PARLAMENTARES QUE REJEITEM A PEC DA TRANSIÇÃO
Em nota enviada na última terça-feira (29) aos senadores da república, o economista Pérsio Arida pediu aos parlamentares que rejeitem a PEC da Transição. "A PEC da Transição reproduz erros, alimenta a inflação e prejudica os mais pobres". "Mudanças na regra fiscal prejudicam a credibilidade do Brasil diante de credores de todo o mundo, sabotando a efetividade da âncora fiscal em seu papel de prover a percepção de solvência da dívida no longo prazo”.
Pérsio Arida é um dos integrantes da equipe de Lula, sendo cotato para o Ministério do Planejamento, além de ser um dos nomes que mais agrada o mercado financeiro e aos investidores estrangeiros.
A PEC prevê a liberação de R$ 200 bilhões, é como se o futuro governo tivesse um cheque assinado em branco por quatro anos.
Neste momento, a PEC está paralisada no Congresso por falta de definição, assim como o Orçamento 2023.
"Tudo pode acontecer", admitiu Castro. "Mas nós vamos fazer o máximo esforço para que isso não aconteça e para que a gente aprove a PEC e em seguida o Orçamento até o fim dessa sessão legislativa", ponderou.
"Estamos esperando que a PEC seja aprovada no Senado, e estamos certos que será. Os termos em que será aprovada é que temos que discutir. Só conseguiremos fazer um relatório de um orçamento razoável que não paralise o país com a aprovação da PEC", disse o relator.
O senador Carlos Portinho (PL) disse que a aprovação da PEC irá comprometer o futuro do país. “Para a gente chegar ao Auxílio Brasil, a gente precisaria de apenas R$ 52 bilhões fora do teto e não R$ 800 bilhões em quatro anos. O que é convergente é o valor de R$ 600 reais do Auxílio Brasil. Agora, são tantos penduricalhos que levam esses R$ 52 bilhões a R$ 190 bilhões por ano. Esses penduricalhos, eles é que vão gerar inflação e aumento de juros”.
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