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LULA CHEGA A BELO HORIZONTE E CRITICA O GOVERNADOR ROMEU ZEMA EM TOM DE AMEAÇA


O candidato do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve em Belo Horizonte nestes domingo (9), onde saiu em carreata da Praça da Liberdade até a Praça Sete no centro da capital.

Em relação ao governador, Lula disse: “Não me oporei e nem pensava que fosse diferente”, pontuou o ex-presidente. “A única coisa que ele tem que levar em conta é (se ele) pensar que o povo é gado. É pensar que o povo possa ser tangido pra lá e pra cá. O povo tem consciência do que está acontecendo no país”, acrescentou.

“É só tomar cuidado pra tratar o povo como rebanho, (mas) tratar o povo como cidadão de inteligência, consciente e sabedor do que quer”, afirmou Lula.

“Se o governador souber 10% do que fizemos em Minas Gerais, ele terá um problema de remorso”, provocou. De acordo com Lula, entre 2003 e 2010, foram investidos R$ 260 bilhões em Minas, sendo R$ 208 bilhões em infraestrutura e economia urbana e R$ 50,9 bilhões em habitação.

“Não conheço o governador Zema, mas sei que ele foi eleito governador do Estado em 1º turno. Pois bem, se eu for eleito, ou ele vai conversar comigo em Brasília ou venho a Belo Horizonte conversar com ele, porque a gente vai acabar esse hospital escola”, afirmou.

O candidato petista tem consciência que Minas Gerais pode decidir as eleições. Por isso, tentou intimidar o governador Romeu Zema, já citando o futuro, caso seja eleito. A liberação de verbas para a conclusão dos seis hospitais inacabados deixados no governo de Fernando Pimentel, foi uma das conversas de Romeu Zema em Brasília, com o presidente Jair Bolsonaro (PL), além das obras do metrô.

Deixando Zema de lado, Lula resolveu atacar o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição: “Ele disse em uma entrevista para o The New York Times que teria coragem de comer carne de índio. Se ele pensar em dar uma mordida no pernambucano, ele vai morrer envenenado”, afirmou o ex-presidente.

Afirmou que irá recriar o Ministério da Cultura: “Cada capital vai ter um comitê de cultura para que a gente possa nacionalizar a cultura e não ficar refém do eixo Rio-São Paulo. Nós queremos que a cultura seja nacionalizada, que os artistas de outros estados tenham oportunidade, que os pequenos produtores artesanais tenham oportunidade”, prometeu o ex-presidente, acompanhado pelo cantor e compositor Chico Buarque que está em Belo Horizonte desde a última quinta-feira para a turnê: "Que tal um Samba".

Além da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, estavam ao lado do ex-presidente a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), os deputados federais reeleitos Reginaldo Lopes (PT), Patrus Ananias (PT), André Janones (Avante) e Luis Tibé (Avante), as deputadas federais eleitas Dandara (PT), Célia Xakriabá (PSOL) e Duda Salabert (PDT), o deputado estadual reeleito Ulysses Gomes (PT) e a deputada estadual eleita Bella Gonçalves (PSOL) estavam presentes. Ainda compareceram o senador Alexandre Silveira (PSD), que não foi reeleito, e o deputado estadual André Quintão (PT).

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