IMPEACHMENT OU NÃO PARA O PRESIDENTE? EIS A QUESTÃO!

Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, não há clima para impeachment do presidente Jair Bolsonaro. "Não clima para processo, nem entre a população, nem dentro do Congresso". "Hoje nosso governo conta com uma maioria confortável no Congresso, de mais de 200 deputados, suficiente para impedir que nesse processo de impeachment prospere".

“Tenho uma ideia muito clara de que o inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes não está correto. Juiz não pode conduzir inquérito. Não é correto. Tudo se resolveria se o inquérito passasse para a mão da PGR (Procuradoria-Geral da República) e acabou”, defendeu.

“Estive na manifestação de Brasília, que contou com 150 mil pessoas reunidas. Acredito que Rio e São Paulo chegaram também ao redor desse número. Foi uma manifestação expressiva."

A deputada Janaína Paschoal, criticou a cobertura da grande imprensa nas manifestações e ironizou a abertura de impeachment contra Jair Bolsonaro.

"Ridículo ler a cobertura das manifestações de hoje".

“Quando falam das manifestações da direita, escrevem: ‘Com pautas antidemocráticas…’. Quando falam das da esquerda, frisam que todos estão de máscaras e usando álcool em gel. História para boi dormir! Fica até feio!”.

Conselho de República

Ah, ele falou em convocar o Conselho da República! Pode ter sido um exercício de retórica, pode ter sido um equívoco. Mas, ainda que convoque, o Conselho da República tem previsão constitucional! Mostra até humildade querer ouvi-lo!

"Paulista lotada com as cores da bandeira, nenhum tumulto ou agressividade! O que há de antidemocrático? Esses brasileiros não merecem ser ouvidos? Atos pacíficos ocorrendo em todo o Brasil! Por mais que se esforcem, não vão colar a pecha de antidemocráticas nessas pessoas".

O DEBATE

É uma verdadeira piada, um sonho alucinógeno, um extraterrestre ou um marciano aloprado. Pedir o impeachment de um presidente que levou para às ruas milhões de brasileiros em todo o país, é pedir para não ser reeleito. É jogar a cabeça na guilhotina. Entrar em particularidades de João Doria e Jair Bolsonaro, neste instante, é se intrometer em briga de cachorro grande, e que ganha é o cachorrão que está por cima.

Não tem como se abrir um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro, pois a quantidade de aliados no Congresso Nacional é um fator contrário a qualquer partido ou parlamentar. O PSDB que está perdido no espaço desde que o deputado mineiro passou por situações anormais à conduta de um parlamentar, quer um motivo para ser a luminosidade em 2022, tucanos bons, existem, mas não terá a mínima chance com João Doria à frente de uma chapa presidencial. Nem mesmo, no estado de São Paulo, Doria se reelegeria novamente a Governador. A oposição por sua vez, se queimaria mais ainda com esse subterfúgio, pois, as manifestações da esquerda ontem pelo país, foi um verdadeiro fracasso. O povo não é mais aquele povo desinstruído de 18 anos atrás, pois sofreu na pele a imposição financeira do momento pagando com o desemprego absurdo deixado pela ex-presidente Dilma Rousseff. Por outro lado, a prisão do ex-presidente e a sua liberdade não é aceita pela maioria dos brasileiros. Do jeito que vai indo, a reeleição é só uma questão de tempo!