ELEIÇÕES REPRIMIDAS NA VENEZUELA RESULTAM EM PROTESTOS E MORTES
Em mais uma eleição fraudada por Nicolás Maduro e Cia. na Venezuela, os protestos populares começaram nesta segunda-feira (29), logo após o resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). As principais nações do mundo não reconhecem a vitória de Maduro. Milhares de manifestantes venezuelanos tomaram às ruas do país, e as forças de segurança do governo tentam reprimir as manifestações com derramamento de sangue. Até o presente momento sete pessoas perderam a vida.
A oposição afirma ter provas das fraudes na contagem dos votos, alegando que, não houve transparência na apresentação das atas e na contagem dos votos.
"Pela liberdade do nosso país, pelo futuro dos nossos filhos, queremos liberdade, queremos que Maduro vá embora, vá embora Maduro!", disse à AFP Marina Sugey, uma dona de casa de 42 anos, no protesto em Petare.
María Corina Machado afirma que a vitória de Edmundo González Urrutia foi esmagadora, após ter em mãos 73% das atas de apuração. Segundo ela (Corina), 6,27 milhões de votos foram a favor de Edmundo, e 2,75 milhões a favor de Maduro.
"A diferença foi tão grande, esmagadora, em todos os estados da Venezuela, em todos os setores, ganhamos", afirmou Machado.
Uruguai, Peru, República Dominicana, Argentina, Costa Rica, Paraguai, Guatemala, Panamá e Equador, pediram a Organização dos Estados Americanos (OEA), uma revisão dos resultados.
Os diplomatas destes países foram expulsos pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela por contestarem o resultado do pleito eleitoral. Segundo o mandatário venezuelano, são ações intervencionistas.
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