ECONOMISTAS REVELAM QUE PACOTE DE FERNANDO HADDAD É UMA DECEPÇÃO
O MInistro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (12), que as medidas com referência ao deficit público, que está previsto no orçamento 2023, poderão reverter o quadro e terminar o ano com um saldo positivo de R$ 11,12 bilhões.
Para os economistas, só há duas saídas para essa situação, conforme Antonio da Luz, "toda vez que o governo gasta mais do que arrecada, só tem duas formas de resolver: ou aumenta a dívida e passa o problema para as gerações futuras ou aumenta os impostos".
"O governo deveria estar focado na redução do gasto público. Aprovou a PEC supostamente para o Bolsa Família, e agora existe incerteza sobre o salário mínimo, mas o aumento (salarial) do STF, com aumento cascata, foi de 18%. Isso é uma decepção", avaliou Da Luz.
O governo não deverá aumentar o salário mínimo para R$ 1.320,00 como prometeu em campanha, para não onerar o pagamento do Seguro Desemprego. Também conforme anunciado em campanha, a isenção do imposto de renda não irá acontecer.
Os impostos sobre os combustíveis deverão acontecer num futuro muito próximo, pois os valores já estão na planilha do Ministério da Fazenda, mas segundo Lula, deverá bater o martelo só após a escolha do nome para presidir à Petrobras.
"O discurso do governo precisa ser coerente. Não pode falar uma coisa e vir, depois, falar uma outra que não tem nada a ver. Teremos pela frente dias cruciais para fechar acordos e administrar esse desgaste a partir de fevereiro. São medidas urgentes, porém não resolvem os problemas", disse o economista César Bergo.
Comments